O novo projeto do Vultures começou muito bem. Após a incorporação do Basquete Anapolino, os abutres finalmente puderam comemorar o título de campeão goiano, grito que estava entalado na garganta há sete anos, desde a fundação da equipe. A direção sabe, no entanto, que este foi só mais um passo de uma árdua caminhada.
Fundado em 2013, o Vultures jogou cinco edições do Goiano e foi finalista em todas elas. Eram quatro derrotas nas decisões, até que, em 2020, o jejum teve fim. O presidente da equipe, Murilo Neves, lembra do início na base e dos primeiros títulos em competições menores, até alcançar a glória maior do estado.
“Ainda nos faltava um Goiano. Ano passado fizemos uma linda festa aqui (contra o Basquete Anapolino). Este ano viemos como Vultures, valorizamos nossa camisa e graças a Deus conquistamos essa vitória, que já estava engasgada”, disse ao EG.
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Desde segunda-feira (7), a diretoria passou a trabalhar na negociação com jogadores para o Brasileiro. Nomes importantes como Zé Carlos e Alef César têm propostas, mas estão na mira para renovar. Jogadores também chegarão para o torneio nacional.
– Toda a diretoria está trabalhando com a questão dos jogadores que vamos trazer. Temos uma espinha dorsal traçada no papel. Estamos em negociação com nossos atletas, pois propostas chegam o tempo todo – disse Neves.
O presidente do Vultures revelou ainda que os abutres têm “contratações surpresa” encaminhadas, mas ainda não podem ser confirmadas.
Ele promete que o time anapolino irá forte para o campeonato. “Vamos continuar o bom trabalho com essa nova gestão. Nosso foco é montar uma equipe de respeito para o CBB. Essa equipe virá para surpreender. Não vamos apenas passar pelo campeonato”, destacou.