A Aparecidense ainda sonha com a classificação na Copa São Paulo. No Joaquinzão, em Taubaté, o Camaleão conseguiu uma épica virada contra o Petrolina-PE, com três gols de Diogo. O triunfo por 3 a 2 mantém o time goiano vivo, à espera do resultado de fundo.
O Camaleão tem quatro pontos e, por ora, está em segundo lugar. Os goianos torcem agora para o Taubaté derrotar o Botafogo. Caso haja empate, a Aparecidense estará eliminada. Caso o Glorioso derrote o Burro da Central por quatro gols de diferença, o time azul também avança.
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A Aparecidense dominou o primeiro tempo, mas não marcou. Yan, Danilo e Alex finalizaram com perigo ao gol pernambucano. Porém, faltou pontaria. O Petrolina assustava em alguns estirões no contra-ataque, que eram controlados pela rápida composição defensiva goiana. Numa cobrança de escanteio, porém, o goleiro Ramon foi vencido. Ele até defendeu o cabeceio de Marcelo, mas a bola caiu nos pés de Cristhian, que colocou na rede.
O gol, já aos 37 minutos, deixou o Camaleão numa situação complicada. Os goianos, todavia, não desistiram. Numa finalização de longe de Danilo, aos 44, Weverton quase levou um frango. A bola estava molhada, e o goleiro não conseguiu segurar. Para a sorte dele, ela parou no travessão. Yan, numa cobrança de falta, também quase conseguiu o empate.
O abatimento era visível na Aparecidense na etapa final. Diferente dos primeiros 45 minutos, o Camaleão não conseguiu pressionar. O Petrolina, por outro lado, era mais perigoso e não demorou a ampliar. Aos 10 minutos, Kinho subiu de cabeça após cobrança de escanteio e dobrou a vantagem pernambucana.
O Petrolina recuou, e a Aparecidense avançou depois dos 20 minutos. Numa das poucas chances goianas, Guilherme apareceu livre na área, mas não dominou. Aos 36, veio a recompensa do Camaleão. Guilherme cruzou na cabeça de Diogo, que não desperdiçou. No finalzinho, Alex teve a chance de empatar, mas parou em Weverton. Contudo, a dupla Guilherme-Diogo estava em chamas. Novamente a dobradinha resultou num gol de cabeça e na épica virada goiana.