Com uma grande confusão envolvendo a partida entre Palmeiras e Flamengo, o Goiás divulgou uma nota oficial pedindo ‘respeito’ as normas desportivas e que não entrará na justiça comum pedindo qualquer intervenção ou benefício próprio. Outros clubes da Série A também se manifestaram sobre o ocorrido e houve até ameaça por parte da CBF de cancelamento do Campeonato Brasileiro.
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O problema começou quando o Flamengo pediu o adiamento da partida contra o Palmeiras por causa do número alto de jogadores infectados pela Covid-19. A CBF recusou, e o Sindicato dos Funcionários dos Clubes entrou na justiça comum, conseguindo a anulação da partida no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ). No final das contas, a partida acabou acontecendo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST) derrubando a liminar já quase no horário do jogo.
Na nota oficial, o Goiás alegou que, nas partidas contra Athletico-PR e Palmeiras, o time esmeraldino jogou com vários desfalques em decorrência da Covid-19, e que a partida contra o São Paulo só não aconteceu pelo atraso na entrega dos resultados, já no dia da partida, inviabilizando a montagem de um novo time naquela data.
Confira a nota oficial do Goiás divulgada neste domingo (27).
O Goiás Esporte Clube chegou a ter 18 atletas e membros da Comissão Técnica contaminados pela Covid-19, mas mesmo assim fomos para os jogos contra Athletico e Palmeiras, mesmo sabendo das dificuldades que enfrentaríamos.
Só não jogamos contra o São Paulo, importante salientar, porque nos avisaram no dia do jogo do resultado dos exames, e portanto, houve um descumprimento do protocolo.
A regra deve valer para todos e tem que ser aplicada e acatada dentro do mundo desportivo, sob pena de tumultuarmos o campeonato e gerarmos prejuízo às nossas marcas e a todos que compram nossos jogos, em especial, as emissoras que transmitem.
Sabíamos que não seria fácil, estamos jogando no meio da pandemia. Mas se a decisão é jogar, que façamos isso cumprindo o que foi acordado e editado pela CBF e pelos clubes.
O Goiás Esporte Clube vai continuar acatando as normas desportivas e não irá à Justiça Comum buscar qualquer benefício e nem concordará com essa intromissão.
O que queremos é que as regras e os benefícios sejam de todos e para todos, e não haja privilégio.