Uma reunião da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) com os clubes classificados para a Superliga A 2020/21 ocorre na tarde desta quarta-feira (15) e selará o futuro no Anápolis Vôlei na temporada.
O Lobo Guará ficou em terceiro na Superliga B 2020, encerrada precocemente por conta da epidemia de Covid-19 no país, e pode se convidado para a elite. Para isso, basta que uma das 12 equipes com direito à vaga não confirme participação dentro do prazo, que termine nesta quarta, ou seja impedida pela CBV.
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O mecanismo que pode levar à barração de alguma equipe é o fair play financeiro. As agremiações que não estejam em dia com obrigações contratuais e trabalhistas, conforme o regulamento, poderiam ser excluídas do torneio. Daí poderia vir uma vaga para Goiás.
– O fair play financeiro é levado muito a sério pela CBV. Falaram que vão pegar firme nisso este ano. Muitas equipes não cumpriram com seus contratos. Se houver alguma equipe sem o fair play integral, vai ser impedida de entrar na competição. A não ser que essas equipes tenham regularizado essa situação, a CBV vai cumprir o regulamento à risca e não permitir a participação dessas equipes – disse o supervisor do Anápolis, Vinícius Oliveira.
A direção auriazul garante que o planejamento está formatado para as duas competições. Caso a elite seja o caminho, os treinos devem voltar até setembro e o orçamento será acrescido em, no mínimo, 30% para custear viagens e um elenco maior e mais qualificado. Se o Anápolis Vôlei ficar na Superliga B, as atividades devem retornar em novembro.
Por conta do enxugamento de gastos e calendário apertado, a diretoria já definiu que não participará de torneios estaduais ou amistosos, como fez na temporada passada. “Vamos fazer só Superliga, seja A ou seja B. Se formos para A, voltamos em setembro, treinamos dois meses e vamos para os jogos, com um amistoso ou outro antes, mas nada de torneio ou jogar outra competição estadual”, frisa Oliveira.
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