Federação Goiana de Futsal divulga punições para Corumbaíba e Anápolis após confusão

A tendência é que o restante do jogo, que terminou há cinco minutos do final por conta da briga, não aconteça

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Foto: Reprodução/Corumbaíba Notícias
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O jogo entre Corumbaíba e Anápolis/UniEvangélica, em Corumbaíba, pela 2ª rodada do Campeonato Goiano de Futsal, não foi finalizado. Por conta de uma confusão generalizada, a partida do último dia 14 foi encerrada cinco minutos antes do previsto. Naquele momento, o placar marcava 6 a 3 para o time da casa. A FGFS (Federação Goiana de Futebol de Salão) teve de dar suspensões ao clube mandante e aos atletas que protagonizaram a briga. 

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Sendo assim, como manda o regulamento da disputa, a Federação determinou a continuação dos minutos finais do duelo em local a mais de 100 km de Corumbaíba. Além disso, os mandantes terão que bancar as despesas de taxas e arbitragem e foram punidos pelo valor de R$ 1.000. O Corumbaíba ainda recebeu a punição de ter os próximos dois jogos em casa com portões fechados. A tendência é de que o Anápolis não aceite jogar os instantes finais do confronto, até pelo pouco tempo em quadra para reverter o resultado e o alto custo pelo deslocamento. Caso os anapolinos declinem do confronto, o clube não receberá sanções. 

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“Temos que cumprir o regulamento, a lei e a regra. Estabelecemos que tenha o restante da partida. Mas colocamos que eles (Anápolis) não terão qualquer penalidade se declinar formalmente. Mas a Federação tem por ofício e obrigação marcar uma nova data para a continuidade do confronto”, afirmou ao Esporte Goiano o presidente da FGFS, Murilo Macedo.

Punições a jogadores

Além dos prejuízos para a equipe do Corumbaíba, alguns atletas que se envolveram na confusão foram suspensos. Os atletas Tomaz, do Corumbaíba, e Kaio, do Anápolis, pegaram quatro jogos de gancho por atos de violência contra a equipe adversária. Já o jogador Otávio, outro do Anápolis, não atuará por duas partidas por conta de indisciplina e por ter incitado a torcida do oponente.

Vai ter jogo?

A resposta é: provavelmente não. Por conta do custo com logística e o fato de restarem apenas alguns minutos para tirar uma diferença de três gols no placar, a tendência é de que o Anápolis/UniEvangélica não aceite jogar os cinco minutos restantes do confronto. 

“Viajar pra jogar cinco minutos, com três gols de frente, acho que não compensa não. Ainda estou analisando, preciso ver a súmula do jogo e o relatório do árbitro, mas 90% (de chances) para que a gente declina dos minutos restantes do jogo”, contou o diretor do Anápolis Ademir Marinho à nossa equipe.

Segundo o dirigente do clube anapolino, a instituição deve entrar com alguma reclamação junto à Federação Goiana de Futebol de Salão (FGFS). O objetivo é de contestar a punição ao Corumbaíba, definida por ele como “branda demais”.

“A punição foi branda demais. Só dois jogos dentro da casa deles sem torcida. E teve agressões, a torcida atirou objetos para dentro de quadra. Na filmagem a gente vê isso. Tanto que o jogo acabou porque não tinha proteção pra ninguém. Foram muito bonzinhos (com o Corumbaíba, por ponta da contusão). Devemos declinar, mas também vamos falar alguma coisa”, opinou.

Nos próximos dias, após o acesso do Anápolis ao relatório de arbitragem, o clube deve definir se vai entrar com recurso ou não em relação às punições e determinações da Federação. 

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