O Vila Nova segue passando por momentos de dificuldades na Série B. Na noite de ontem o Tigre foi derrotado jogando em casa. O revés para o Vitória deixa a equipe mais uma rodada na zona de rebaixamento, com 21 pontos em 21 partidas. São quatro vitórias, nove empates e oito derrotas. O jogo contra os baianos significava uma partida de seis pontos, no entanto, o Colorado deixou escapar a chance de sair da zona de rebaixamento. Após a partida, o zagueiro Wesley Matos tentou explicar o que aconteceu no Olímpico na noite de ontem.
“É difícil explicar o inexplicável. Primeiro tempo ruim. Não podemos tomar um gol da forma que a gente tomou no primeiro gol, um gol de rebote de escanteio, isso acaba depois tendo que correr atrás e fica complicado. Agora é falar o menos possível e trabalhar muito para tirar o Vila dessa situação o mais rápido possível”, analisou o jogador sobre a partida que fez o Vila Nova.
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Apesar da situação ruim na competição, o tempo é um aliado do Tigre para sair dessa situação. A próxima partida é daqui nove dias, contra a Ponte Preta, fora de casa. No entanto, o rival está na briga direta pelo G-4, na sexta colocação. Para o zagueiro, a equipe irá trabalhar sob pressão, mas que é hora de trabalhar para vencer.
“Nós tivemos uma sequência de jogos. Nós poderíamos ter nove dias em paz se nós vencêssemos hoje. Vamos trabalhar sob pressão para jogar uma partida fora de casa e temos que vencer para sair dessa situação. Não dá para ficar adiando, temos que dividir a responsabilidade, todos os setores da equipe. O que o Marcelo Cabo fizer temos que acatar. Ele tem o tempo para trabalhar, nove dias nós temos que trabalhar para vencer”, falou o zagueiro sobre o período para trabalhar até a partida contra a Ponte Preta.
A situação pela qual passa o Vila Nova, pode ser explicada pela falta de efetividade do ataque. Ao lado do Guarani, o Tigre tem o pior ataque da competição, com apenas 13 gols marcados, menos de um por partida. Para o zagueiro não é hora de culpar os homens de frente, mas sim deixa-los tranquilos para poderem marcar e ajudar o Tigre.
“Não posso transferir a responsabilidade pro meu ataque. Tenho que dar tranquilidade para eles, tenho que defender lá atrás para deixá-los tranquilos. O primeiro gol é inadmissível para uma equipe que está brigando para não cair. É atenção, concentração o tempo todo, a gente não pode desconcentrar segundo algum da partida. O meu ataque tem que jogar leve, jogar solto para a bola poder entrar”, disse o zagueiro sobre a situação pela qual passa o ataque do Vila Nova.