O primeiro turno da Série B 2019 trouxe de volta um fantasma aos colorados. Após três anos (e 126 rodadas), o Vila Nova voltou a figurar na zona de rebaixamento. Para piorar, o desempenho ofensivo e o aproveitamento como mandante são péssimos.
Na classificação geral, o Tigrão ocupa o 17º lugar, com 20 pontos. São quatro vitórias, oito empates e sete derrotas, totalizando 35% de aproveitamento. O sonhado acesso ficou mais longe após 19 rodadas: o Sport, quarto colocado, tem 31 tentos.
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Problema comum nas últimas duas temporadas, o ataque segue sem corresponder. Com apenas 12 gols anotados em 19 partidas, a média é de 0,63 gols por jogo. É a pior marca da competição, ao lado do Guarani. O artilheiro colorado é o volante Neto Moura, que balançou as redes três vezes, e, inclusive, já deixou o clube. O segundo é o zagueiro Diego Jussani, com apenas dois gols.
O ponto positivo do Vila Nova segue sendo a defesa: 16 gols sofridos. É a terceira menos vazada do torneio, ao lado do Coritiba. Apenas Atlético Goianiense (15) e Bragantino (9) sofreram menos gols.
Lar, doce lar?
Outrora um grande trunfo alvirrubro, o fator casa (ou casas, já que o clube atuou no Serra Dourada e no Olímpico) foi muito abaixo do esperado. Em oito partidas como mandante, o Vila Nova venceu apenas um jogo: 1 x 0 sobre o São Bento. Foram cinco empates e três derrotas (Londrina, Bragantino e Sport). Os oito pontos marcados (29.6% de aproveitamento) são uma das piores marcas da história colorada como mandante desde que o Brasileiro Série B passou a ser de pontos corridos, em 2006.
Para se ter ideia, apenas uma vez, a campanha do time foi tão ruim em casa. Em 2014, quando foi rebaixado, somou oito pontos em dez jogos após o primeiro turno: dois triunfos, dois empates e seis derrotas. Em outros anos de descenso, as campanhas foram superiores ao término da primeira metade. Foram cinco vitórias, dois empates e três derrotas (2006) e quatro vitórias, três empates e duas derrotas (2011).
Matemática 2019