Ao longo de todo o Campeonato Goiano, vários dirigentes vocalizaram críticas à arbitragem, especialmente afirmando que o Goiás é um dos mais favorecidos pelos árbitros. Irritado com tal situação, o presidente esmeraldino, Marcelo Almeida, desabafou.
Almeida crê que as reclamações de outros gestores têm influenciado nas decisões contra o Alviverde, como no duelo desta quarta, diante da Aparecidense.
– Estou cansado dessa conversinha, dessa pressão que o Goiás tem tido vantagem. Eu quero ver como é que vamos explicar esses equívocos de arbitragem que estão acontecendo nos nossos últimos jogos. Estou quase convicto de que quem fala mais alto, leva. O Goiás tem ficado quieto, e vimos um pênalti claro em cima do Michael e outro que foi marcado para a Aparecidense que não foi. Isso de falarem que o Goiás está levando vantagem está me cansando – disse.
Na ida, em Aparecida, Cocá também reclamou do apito
Além de criticar a arbitragem, o dirigente descartou a possibilidade de que o Serra Dourada sedie as finais do Campeonato Goiano. Marcelo Almeida revelou que as obras começaram somente ontem e não há como acelerar o trabalho a ponto de deixar o estádio apto a receber as decisões.
– Chance zero. O Serra Dourada não vai ficar pronto para as finais. Não há tempo, pois a coisa demorou para acontecer. A reforma se iniciou hoje (na quarta-feira). Não há como fazer milagre para sediar a final no Serra Dourada – explicou.
Sidão
No duelo com a Aparecidense, o goleiro Sidão foi alvo de muitas vaias da torcida. O arqueiro declarou na partida de ida, em Aparecida de Goiânia, que deixar o São Paulo para vir ao Goiás seria “descer” na carreira. Irritada, a torcida esmeraldina não perdoou. Para o presidente, a reação alviverde foi normal.
– Já era uma reação esperada. O Sidão está pagando um preço, pois cometeu um equívoco pelo qual o futebol cobra caro. Para apagar essa marca, ele teria que fazer alguns milagres. Infelizmente não fez, e ele está pagando esse preço – argumentou.