A maior contratação do Vila Nova para a próxima temporada é o meia Danilo. Ninguém duvida da condição técnica do meia, sempre elogiado pela habilidade e inteligência em campo. Contudo, os 39 anos e o histórico de algumas lesões podem deixar o torcedor preocupado, principalmente pelo número de jogos que ele poderá ou não disputar em 2019.
Para esclarecer estas questões, o preparador físico Renan Lima fez questão de citar o exemplo de atletas como Diego Giaretta, que mesmo com 34 anos disputou cada minuto colorado em campo na Série B do ano passado. Quando indagado sobre o número de partidas que Danilo poderia disputar, o profissional sustentou que a resposta física do atleta definirá o ritmo de utilização do meia.
– Fazemos avaliações diárias. Esta resposta que ele nos dará no dia a dia vai dizer se ele poderá ter uma sequência de jogo, se poderá jogar meio-tempo ou se deveremos poupá-lo em alguns jogos. Mas lógico que temos a ciência de que ele não fará os 60 jogos da temporada e temos de nos planejar em relação a isso – afirmou.
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Para evitar lesões e tirar o máximo de performance dos atletas, especialmente daqueles com mais de 30 anos, como é o caso de expoentes do time, como Danilo, Alan Mineiro, Elias e Wesley Matos, Lima destacou a individualização do trabalho físico no clube. Confira no vídeo abaixo.
Grupo bem preparado e metodologia
Segundo o preparador físico do Tigrão, os atletas se apresentaram dentro das expectativas. Lima ressaltou que é impossível que os jogadores iniciem a temporada na plenitude física, mas destacou o profissionalismo do elenco.
– Como todo início de pré-temporada, os atletas não se apresentam na melhor forma. Porém, todos se apresentaram em condições aceitáveis. Conversamos com eles em dezembro, passamos algumas determinações e algumas dicas. Estamos bem satisfeitos com os níveis físicos com os quais eles se apresentaram – salientou.
Profissional da comissão permanente colorada, Renan Lima está há mais de dois anos no Vila Nova. Desde sua chegada, o profissional implantou um método que vem reduzindo muito as lesões causadas por fadiga muscular. Segundo ele, o Tigre é hoje referência no Brasil quando o assunto é minimizar baixas por lesão.
– Com a chegada dos novos profissionais de fisiologia e do departamento médico, criamos um método muito interessante de treinamento. Isso tem nos dado bons frutos. Estamos muito satisfeitos com o rendimento físico dos atletas e com o baixo número de lesões. Se comparado com os números de lesões da Série A, em 2017 tivemos o índice de lesão menor que todos os clubes. Em 2018, estamos entre os três, junto com Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras – exaltou.