O Campeonato Goiano de 2019 terá mudanças na fórmula de disputa. As alterações foram definidas na manhã desta quinta-feira (8), em Conselho Técnico realizado pela Federação Goiana de Futebol (FGF) juntamente com representantes dos 12 clubes que integram o torneio.
De acordo com o regulamente, os times se dividiram em dois grupos com seis equipes cada. Os clubes de um grupo enfrentarão somente os da outra chave, em turno e returno, somando 12 rodadas. Não haverá, portanto, jogos entre equipes do mesmo grupo.
Os oito melhores times, independente dos grupos, avançam para as quartas de final, enquanto os dois piores no geral serão rebaixados para a Divisão de Acesso de 2020. No mata-mata, não haverá gol qualificado ou qualquer outra vantagem. Os clubes se enfrentarão em ida e volta. Se houver empate nos pontos e saldo de gols, a definição será nos pênaltis. A fórmula vale para 2019 e 2020.
Para definir os grupos a FGF fez um sorteio dirigido, separando Goiás e Vila Nova nos grupos. O Verdão ficou no grupo A, ao lado de Aparecidense, Crac, Anapolina, Goianésia e Itumbiara. Na chave B, além do Tigrão, há o Atlético, Novo Horizonte, Grêmio Anápolis, Iporá e Goiânia. O Goianão 2019 começará no dia 20 de janeiro.
Clássicos no Serra
O Vila Nova, que foi representado pelo presidente Ecival Martins e o diretor de futebol Felipe Albuquerque, pediu à FGF que todos os clássicos fossem realizados no Serra Dourada. O argumento colorado é de que Goiás e Atlético têm vantagem por poder atuar na Serrinha e no Antônio Accioly. O Tigre, contudo, não pode jogar no OBA.
O pedido foi acatado pela entidade e todos os clássicos serão previamente marcados para o Serra Dourada, incluindo os dérbis que envolverem o Goiânia. Segundo a FGF, no entanto, o local pode ser alterado desde que haja acordo entre os clubes envolvidos na partida. A direção do Galo, por exemplo, pretende fazer os jogos com o Goiás no Olímpico.
O Conselho Técnico também extinguiu a obrigatoriedade de que os times relacionem pelo menos quatro atletas de até 23 anos, regra que já vigorava há um bom tempo no Estadual. Outra novidade é de que os contratos dos treinadores deverão ser obrigatoriamente registrados no Boletim Informativo Diário (BID), assim como ocorre em torneios nacionais.