Na tarde de terça (26), o Goiás organizou uma coletiva de última hora para esclarecer alguns assuntos no Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha). Dentre os temas abordados, um deles foi o atual clima da rivalidade entre o esmeraldino e o Vila Nova, principalmente por conta das respectivas diretorias. Contudo, de acordo com o presidente do conselho deliberativo do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, é preciso ter mais união em prol do futebol goiano:
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“Eu não vi a última entrevista do Hugo Jorge Bravo (presidente do Vila Nova) falando sobre o Goiás, após o clássico na casa deles. Todavia, eu sei que posso jogar mais gasolina nesse fogo, porém, isso não é preciso. O Goiás vai subir de patamar, assim como Vila Nova e Atlético-GO também irão. Inclusive, eu ressalto que sou o único dirigente que já falou publicamente que quero os três clubes na Série A, porque vai ser bom para todos. Quando Santa Catarina teve quatro times na Série A (em 2015), o futebol por lá cresceu demais, em âmbito nacional mesmo. Ou seja, brigas assim não é o caminho ideal para o futebol goiano”.
Durante as falas, Paulo Rogério Pinheiro ainda destacou que os três rivais (Goiás, Vila Nova e Atlético-GO) não estão mais com uma enorme diferença financeira. Segundo o dirigente, isso se explica devido à extinção do “Clube dos 13” e a saída do Grupo Globo no contrato de transmissões da Série B. Além disso, ele destacou que deve conversar com o presidente vilanovense no final da atual temporada:
“Depois que acabar o Brasileirão, eu e o Hugo Jorge Bravo vamos ter uma conversa particular para resolver tudo, como deve ser. Se ele ou eu acharmos que essa medida não foi o suficiente, os ataques continuem e, daqui a pouco, vamos parar no gabinete do Ronaldo Caiado (governador). Até porque, Hugo é funcionário público e eu também sou prestador de serviços do estado. Mas, claro, não chegará a esse ponto, eu tenho grandes amigos no Vila Nova e no Atlético-GO. Portanto, não acho que seja viável causar polêmicas nisso”.