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quarta-feira, dezembro 18, 2024
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Trio de goianas é campeão da Copinha Feminina com o Fluminense

Goiás brilhou na final da Copinha Feminina de 2024. Mesmo sem um time na final, o estado não deixou de conquistar o ouro. Três atletas goianas estiveram no elenco campeão com o Fluminense, que derrotou o Internacional nos pênaltis – por 5 a 3 – após empate sem gols no tempo normal, neste domingo (15).

 

Lamis, Andrielly e Luísa Rosa. A última, inclusive, bateu o pênalti que deu o título às tricolores. Todas atuaram em Goiás antes de defender o uniforme do Fluminense.

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Lamis tem uma longa história no futebol. Ela começou na Ovel, com garotos, ainda aos 14 anos. Somente depois treinou com meninas, no Aliança. Também passou pela Universo, onde ficou por cinco anos – quatro na parceria com o Vila Nova e um com o Goiás. O tempo por lá lhe rendeu títulos no futsal, Jogos Universitários Goianos (JUGs) e Brasileiros (JUBs), além de um acesso à Série A2.

“Neste ano fiz teste no Fluminense. O clube me abraçou, tudo muito diferente do que já vivi, sonhos realizados. Ganhamos recentemente um título muito importante para essa camisa Copa São Paulo de Futebol Júnior, onde existem revelações de vários jogadores de peso”, disse ao EG.

Andrielly, por sua vez, passou por Atletas de Jesus, Vila Nova e Aliança. No currículo, apesar da juventude, já tem participações na Série A3 e Série A2 do Brasileirão. Ela está no Fluminense desde o fim de agosto e atuou em quatro partidas no Carioca sub-20. A goiana foi campeã da Copinha como titular. “Atuei em dois jogos, na goleada de 4 a 0 sobre o Sport e na vitória de 2 a 1 sobre o Santos, que valeu vaga nas quartas. Acabei lesionando o joelho neste jogo e então fiquei afastada”, conta.

A zagueira Luísa começou no esporte aos 12 anos, no futsal, pelo Vila Nova. Foram apenas dois anos, mas muitos títulos com a camisa colorada, até se mudar para São Paulo em busca de mais oportunidades. Lá, ela foi aprovada no Santos, onde jogou até 2023. Neste ano, passou a integrar o Fluminense.

“Não foi nada fácil pois estava mais longe da minha família e também sabia que o processo não seria nada fácil, mas eu comprei a ideia da comissão para me preparar bem para que eu pudesse ter uma boa visibilidade no Carioca e na Copinha. E assim foi”, destalha.

A jogadora, vice-campeã estadual, também pôde atuar pelo profissional e até marcar gol, logo na estreia. “É algo que eu nunca pude imaginar que eu iria vivenciar, e fomos para a copinha e lá eu realizei mais um sonho de muitas meninas. O título encerra nossa temporada com chave de ouro, com muito orgulho e aprendizado e feliz por tudo que estou vivendo.”

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