O Aliança anunciou na noite desta segunda-feira (19) o fim da parceria com o Goiás no futebol feminino. Os clubes eram parceiros desde 2022, o que rendeu o bicampeonato goiano e participações no Campeonato Brasileiro. Antes, as agremiações também se juntaram no projeto para as mulheres entre 2020 e 2021.
Em nota, a direção aurinegra agradeceu diretores, conselheiros e a torcida esmeraldina e afirmou que, embora os resultados em nacionais não foram “tão brilhantes”, nas estaduais a parceria foi “implacável”, com dois títulos invictos.
Mais do futebol feminino
Brasileiro Feminino A3 começará em março
O Aliança também colocou em xeque sua participação no Campeonato Brasileiro Feminino A3. O clube garantiu a continuidade do projeto social, com a base, mas afirmou que “ainda não há posição para a equipe de alto rendimento, pois sem o apoio e patrocínio, não conseguimos levar esse trabalho adiante.”
Ao EG, a gestora do Aliança, Patrícia Menezes, explicou que a parceria com o Goiás garantia a remuneração das atletas e, agora, o clube precisa buscar novos caminhos para não abandonar o Brasileiro A3.
“Sem o apoio financeiro do Goiás, não conseguimos remunerar as atletas, nem contratar e manter a casa das atletas. Não podemos entrar numa competição importante como é o Campeonato Brasileiro A3, com equipe sub-20”, explicou.
Menezes ressaltou que o Aliança já confirmou a participação no torneio nacional, uma vez que houve demora da direção esmeraldina em comunicar o rompimento. A justificativa, de acordo com a presidente do clube aurinegro, é que o Goiás passa por uma reestruturação e todos os recursos serão canalizados na briga pelo acesso à Série A. O Verdão ainda não se pronunciou oficialmente.
A direção do maior campeão goiano feminino já procura novos parceiros para evitar o abandono do calendário nacional. “Vamos ver se conseguimos alguma solução”, frisou a dirigente.