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domingo, novembro 24, 2024
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Apesar de sequência negativa, Ronaldo pede paciência

Vindo de duas derrotas consecutivas no Campeonato Goiano, o Atlético terá pela frente três jogos seguidos como mandante na competição. Os duelos contra Anápolis, Iporá e Crac são oportunidades para que a equipe comandada por Jair Ventura embale e volte a figurar entre os primeiros colocados do Goianão.

Apesar do momento ruim, o goleiro e capitão do time rubro-negro, Ronaldo, diz que a cabeça do elenco atleticano está tranquila, pois todos entendem que início de temporada é desta maneira. Na visão do arqueiro, é necessário ter paciência, pois a falta dela pode acabar atrapalhando o processo de evolução pelo qual a equipe vem passando.

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“Estamos com a cabeça bem tranquila. Sabemos que início de temporada é assim. Vamos fazendo alguns ajustes no decorrer da competição. Saíram e chegaram muitos jogadores. A adaptação é algo normal neste início de ano. Foi o primeiro ano em que não conseguimos poupar jogadores. Tivemos quatro jogos pesados em sequência. E o nível do Campeonato Goiano tem melhorado a cada ano. Os times do interior têm levado dificuldade para as grandes. Temos de ter cautela. Não podemos achar que está tudo errado. É preciso ter paciência. Sabemos que o torcedor quer o resultado de forma imediata. Mas não podemos trazer isso para nós, porque pode atrapalhar nosso processo de evolução”, disse Ronaldo.

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Outro ponto abordado por Ronaldo na entrevista coletiva que o goleiro concedeu nesta terça-feira (30) foi a rivalidade criada com o Vila Nova, principalmente envolvendo ele, por conta de uma declaração dada após a derrota por 2 a 1 no clássico da 34ª rodada da Série B do ano passado. Segundo o camisa 1, tudo o que acontece no campo, fica no campo

“A rivalidade fica apenas dentro de campo. O futebol está ficando chato por conta disso, dessas questões de ódio, de raiva, de briga e ameaças. Depois que acaba o jogo, eu sou o só o Ronaldo, um pai de família, tenho minha esposa e meus pais. Quem estava no estádio  (Onésio Brasileiro Alvarenga), viu o quanto a torcida do Vila Nova falou meu nome. E faz parte do jogo. Levei na naturalidade. Mas acho que eles não levaram com naturalidade o que eu falei no ano passado (após o clássico do segundo turno da Série B). Mas é como eu já disse. Eu não quis desrespeitar ninguém. Se eles não subiram, a culpa não é minha. Mas eu tenho respeito por qualquer pessoa, ainda mais quando me tratam bem, com carinho, independentemente de camisa. Nós somos seres humanos. Nós, jogadores, temos de ser exemplo, cativando as com mensagens de paz”, finalizou Ronaldo.

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Breno Modesto
Formado em jornalismo na PUC-GO. Goianesiense. Ex-assessor do Atlético Goianiense, além de colecionar trabalhos no jornal O Popular, "O Hoje" e Esporte Goiano. Atualmente, colaborador do projeto Futebol de Goyaz e repórter do EG.
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