Faz nove meses que o torcedor catalano quase amargou mais um rebaixamento no Goianão. Em vez disso, um gol de Diogo Sodré, aos 52 minutos do segundo tempo, salvou o Crac do descenso em 2021 num empate diante do Itumbiara. Neste ano, nenhum alviceleste quer reviver tal sufoco.
Por mais uma temporada, o tradicional clube do sul do estado chega sem prometer grandes feitos. O elenco é modesto, sem muitos conhecidos, e não animou o torcedor nos duelos de pré-temporada.
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No grupo B, com Atlético-GO, Aparecidense e Vila Nova como favoritos, a briga deve ser com Goiatuba e Iporá contra o rebaixamento. Se o time encaixar sob o comando de Wilson Gottardo, no entanto, pode ser possível surpreender e conquistar a quarta vaga da chave para o mata-mata.
Até aqui, porém, o Leão do Sul pouco fez para empolgar sua apaixonada torcida. Os alvicelestes, aliás, podem ser um trunfo na luta contra a queda. O Crac voltará também, após quase duas temporadas, ao alçapão de um reformulado Genervino da Fonseca.
Nos testes de pré-temporada, o time catalano perdeu para o Uberlândia, por 3 a 1, e para o Patrocinense, por 1 a 0. Pior que os resultados foram as atuações, que mostraram uma equipe ainda longe da coesão desejada. Porém, ainda não é tarde.
Palavra do dirigente
O presidente do Conselho Deliberativo do Crac, Luís Isaac Hens, sabe que o Leão não tarefa ingrata, mas mantém a confiança para o Goianão.
“Nós caímos com Atlético e Vila Nova. Na outra ponta, pegamos Goiatuba, Aparecidense, Iporá. Acho que ficou equilibrado. Não como distância, mas digo na qualidade dos clubes. Futebol você tem que jogar, é jogado. Depois do segundo, terceiro jogo, é que os clubes do interior vão saber o potencial que realmente têm. Goiás, Vila Nova e Atlético já vêm com uma base formada, Aparecidense também, os outros times são uma incógnita. Acredito que dá para vir e manter pelo menos uma boa disputa”, comentou Luís Isaac Hens.