Há 14 dias sem jogar, o Vila Nova ganhou um tempo que não teve para se preparar para o restante da temporada. Após um 2020 desgastante, o clube tinha atletas à beira da exaustão e outros que precisam de aprimoramento. As duas semanas sem jogos, segundo Wagner Lopes, foram usadas para equacionar as disparidades.
– É um ano atípico. Muitos jogadores com uma minutagem muito alta de jogos vinham sentido algum tipo de desconforto. Para alguns jogadores, conseguimos dar três dias de folga. Depois intensificamos a parte física também. Outros jogadores já pegaram no batente no primeiro dia da quarentena. Foram treinos muito bons, na parte técnica, tática e física também – relatou o técnico.
Mais do Tigrão
Kelvin promete doação em campo
Além de aprimorar a parte física, a pausa também foi usada por Lopes para implantar sua filosofia. “Fizemos várias simulações e mudança de sistema de jogo, ensaio de padrão de jogo também. Foi muito produtivo”, destacou.
O foco, contudo, é na parte física. Sem criticar o trabalho da comissão técnica que o antecedeu, Lopes apontou que precisa do elenco em sua plenitude para aplicar suas ideias de jogo.
– A nossa maneira de trabalhar é com muita intensidade. O condicionamento físico me preocupa muito, não só pela execução do modelo de jogo que eu quero, mas o atleta, para render em outro nível, precisa estar bem. Na minha percepção, precisávamos lapidar algumas situações de resistência, força e potência. Não se consegue isso em duas semanas.