Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás, revelou em entrevista para a Rádio Band News de Goiânia, que o custo total das obras na Serrinha, para a realização 100% da arena, no novo projeto, gira entorno de 200 milhões de reais. O presidente explicou que no antigo projeto não havia o espaço de separação entre as torcidas visitantes e a organizada do Goiás, com isso surgiu a necessidade de criação de um novo tobogã.
Além desse novo tobogã, deveria ser realizado outras estruturas físicas de recepção e acomodação dos visitantes, e mais obras internas, como bares e camarotes, o que elevaria o custo total da obra que era de 130 milhões inicialmente, para 200. Paulo disse que o clube está todos os dias conversando com parceiros para tentar fechar um acordo com uma empresa, e iniciar a construção de tal tobogã.
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– Nos temos a arena já projetada. Porém quando a empresa que estava fazendo o projeto para gente, e gastou quase R$ 1 milhão nisso, eles não pensaram no espaço separado da torcida visitante. Porque o valor subiu de 130 milhões para 200? Justamente por isso. Foi a necessidade de um tobogã em cima dos vestiários. Eu não quero criticar, ninguém, mas fizeram sem consultar a PM de Goiás e o BEPE, não colocaram a torcida visitante a oito metros da Força Jovem. Imagina a confusão que não seria. A norma do estado de Goiás fala que tem que ter pelo menos 25 metros de distância e com uma barreira física, entre os visitante e a organizada nossa. Então tivemos que remexer e fazer todo o projeto novamente. Daí surgiu a necessidade de criar esse tobogã para a nossa organizada, e o atual ficaria para os visitantes, mas não necessariamente tal tobogã seria usado todos os jogos para eles. Teríamos jogos contra times pequenos que não teriam torcida, ou nos clássicos contra Vila e Atlético, que não podem as duas torcidas, ai nós usaríamos os dois tobogãs. Esse novo tobogã foi orçado em 18 milhões de reais. Mas nós não vamos fazer gastando o nosso dinheiro, que deve ser investido em futebol. Ele só será feito dentro do projeto final da arena, que com os valores corrigidos, chegou ao valor de quase 200 milhões. E agora estamos trabalhando em busca de investidores.
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O presidente frisou que existem obras em andamento para a ampliação dos bares e construções de novos, no espaço das cadeiras. Paulo Rogério foi categórico em afirmar que é o setor que mais rende lucros ao Goiás por jogos, sendo que a renda obtida bate a dos ingressos comercializados.
– Nós estamos fazendo novos bares, entorno de 80 metros de bares, para as cadeiras. Os atuais bares não suportam o volume de venda. Hoje arrecado mais dinheiro com os bares do que com os ingressos de jogos. Domingo agora, devo fazer 400 mil reais de renda e 450 mil de vendas só nos bares, contra o Palmeiras. Então se eu quero vender, tenho consumidor que quer consumir, eu tenho preço de rua ou mais barato, qualidade igual ou melhor que os bares da cidade, eu tenho que investir nos bares. Já tivemos sucesso no tobogã, e agora resolvemos fazer uma laje de concreto nas cadeiras, tipo o que tem no Serra Dourada, vai ter 80 metros ao total, inclusive terá o Bar Vip, para os sócios do plano. Já está sendo feito, pagamos a primeira parcela, que foi de 300 mil reais, e agora estou tentando fazer camarotes, algo entorno de 24 a 30, fechar nos espaços das cadeiras e vender o espaço anualmente, para empresas poderem levar clientes e torcedores lá.
As obras de conclusão da Serrinha, transformando em uma arena, ainda não tem datas definidas. Pelo que deixou claro, Paulo Rogério não espera que tal projeto seja realizado no seu mandato, que se encerra no final do ano. No entanto, acredita que o mesmo será efetivado no novo presidente do clube, que irá ficar no cargo no triênio 2024-2026.