O Vila Nova se complicou no final, mas está na quarta fase da Copa do Brasil. O Tigre começou muito bem, marcando antes dos dois minutos, mas caiu de rendimento, perdeu de 2 a 1 para o Bragantino (PA) e passou um grande sufoco no fim para garantir-se na próxima fase. No agregado, os goianos levaram a melhor por 3 a 2.
O resultado coloca R$ 1,9 milhão nos cofres vilanovenses. O próximo adversário colorado na Copa do Brasil, pela quarta fase, será o Juventude. O primeiro duelo está marcado já para quarta-feira (24), às 21h30, no Alfredo Jaconi. A volta será na terça-feira (30), às 19h15, em Goiânia. Nesse meio tempo, há a estreia na Série B, contra o Paraná, no Olímpico, no sábado (27), às 21h.
Veja como foi o confronto lance a lance
Banho de água fria e ânimo paraense no fim
A vantagem colorada já era boa quando a bola rolou no Mangueirão e ficou ainda maior no primeiro lance de ataque. Neto Moura avançou pela direita e cruzou para o meio. Rafael Silva disputou com o zagueiro, e o goleiro Axel saiu caçando borboletas. Ninguém encostou na bola e ela sobrou livre para o uruguaio Facundo Boné tocar para o gol aberto.
Aos cinco, o Tigre teve outra grande chance, após Rafael Silva ser lançado no ataque. Desta vez, Axel saiu bem e travou o chute do centroavante. Dominante, o time goiano incomodava muito, principalmente com Boné, que criou pelo menos mais três boas chances até os 15 primeiros minutos.
Depois dos vários sustos, o Bragantino acordou e quase marcou aos 19 minutos. Wilker fez cruzamento rasteiro da direita, e Marco Goiano chegou se esticando na área, mas, por muito pouco, não conseguiu o toque que seria suficiente para colocar a bola na rede.
O Tubarão do Caeté já havia melhorado bastante, e o Vila Nova diminuiu muito o ritmo. Com isso, a equipe paraense se atirava cada vez mais ao ataque. Mais agudo, o time da casa marcou aos 40 minutos. Marco Goiano cobrou falta na gaveta, sem chances para Rafael Santos, e empatou o jogo.
Sufoco no fim
Quem esperava um Bragantino no ataque no segundo tempo, se decepcionou no início. Quem teve a bola foi o Vila Nova. O toque do time goiano reduziu o ímpeto paraense e o jogo foi bem mais lento nos primeiros minutos da etapa complementar, em comparação com o primeiro tempo.
As melhores chances eram do Tigre, que às vezes chegava com velocidade pelas pontas. Numa das jogadas, Boné cruzou para Bruno Mota tentar uma bicicleta e mandar para fora. A primeira finalização do Bragantino veio aos 20 minutos, quando Paulo de Tarcio chutou de fora para defesa tranquila de Rafael Santos.
As coisas esquentaram somente nos 15 minutos finais. Com o jogo controlado, o Vila falhou na bola aérea. Aos 34, Marco Goiano colocou a bola na área, Paulo de Tácio subiu sozinho, virou o jogo e animou o Tubarão e a torcida que compareceu ao Mangueirão.
A partir da virada, foi sufoco para os colorados. O principal lance foi aos 40 minutos, quando Capixaba escorregou e perdeu a bola na entrada da área. Limão bateu e acertou a trave de Rafael Santos. No contragolpe, o Tigre teve grande chance de matar a classificação, mas Juninho parou em Axel duas vezes. Cansado e irritado, o Bragantino não chegou mais com perigo e ainda teve Paulo de Tácio e Pecel expulsos nos acréscimos.
Ficha Técnica
Bragantino (PA) 2 x 1 Vila Nova – volta da 3ª fase da Copa do Brasil
Data: 20 de abril de 2019
Horário: 16h
Local: Estádio Mangueirão; Belém, PA
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (PB)
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho (SP) e Bruno Salgado Rizo (SP)
Amarelos: Joseph, Rafael Silva, Boné, Denner, Philipe Maia, Bruno Mota, Felipe Rodrigues (VNO); Marco Goiano, Kaíque, Fidélis, Gabriel Gonçalves (BRA)
Vermelhos: Paulo de Tácio e Pecel (BRA)
Gols: Boné, aos 2’1T (VNO); Marco Goiano, aos 40’1T, Paulo de Tácio, aos 34’2T (BRA)
Bragantino: Axel; Bruno Limão, Romário, Gabriel Gonçalves e Esquerdinha; Paulo de Tácio, Kaíque, Marco Goiano e Lukinha (Mauro Praia); Fidélis (Pecel) e Wilker (Tony Love).
Técnico: Samuel Cândido.
Vila Nova: Rafael Santos; Felipe Rodrigues, Wesley Matos, Philipe Maia e Hélder; Neto Moura, Joseph (Denner) e Ramon; Boné (Juninho), Rafael Silva (Bruno Mota) e Capixaba.
Técnico: Eduardo Baptista.