O Centro de Excelência do Esporte de Goiânia ainda não está funcionando completamente. Os quatro módulos, compostos pelo Ginásio Rio Vermelho, Estádio Olímpico, Laboratório de Capacitação e Pesquisa e Parque Aquático (desativado) seriam administrados por uma Organização Social (OS). No entanto, o Governo de Goiás deve desistir da ideia, por conta dos gastos. Apenas duas organizações (Associação Zico – Fazendo a Diferença e Grupo Tático Resgate) estavam habilitadas para gerir o local.
Em entrevista ao “O Popular”, Jayme Rincón, presidente da Agetop, admitiu que os custos mensais estavam na casa dos R$ 700 mil. A solução encontrada é compartilhar a gestão entre a UEG (Universidade Estadual de Goiás) e a Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas).
Um dos câmpus da UEG, a Eseffego (Escola Superior Educação Física e Fisioterapia de Goiás) deve aproveitar a estrutura do Laboratório de Capacitação, que ainda não foi utilizado. “A Eseffego tem toda a expertise. A estrutura deles está muito antiga. Eles têm equipamentos, professores, têm tudo”, afirmou Rincón, que será o responsável pelos setores financeiro e administrativo do complexo.
Futebol
O Estádio Olímpico teve seu primeiro jogo (após a reforma) disputado no dia 27 de setembro, entre Atlético x Joinville. Depois disso, outras sete partidas aconteceram no local. E o acordo feito entre os clubes (e Federação Goiana de Futebol) e Governo permanecerá em 2017. Ou seja, 10 % da renda bruta dos jogos de futebol serão usadas como taxa de aluguel do estádio. Além disso, os custos operacionais seguirão sendo de responsabilidade do clube mandante. A Agetop arca com os gastos de água e energia.