O ginásio do Colégio Santo Agostinho será palco de um grande jogo na manhã deste sábado. 18. Vice-líder da Superliga B, o Clube Jaó/Universo recebe o líder e invicto Sesc-RJ, às 11h em um duelo que promete ser disputado ponto a ponto.
As boas atuações das equipes as credenciaram para a disputa dos playoffs com três rodadas de antecedência. Isolado na ponta, o Sesc venceu todos os cinco jogos que realizou até então. Os cariocas também conquistaram todos os 15 pontos possíveis.
Por sua vez, o Jaó passou por quatro dos cinco adversários que enfrentou e somou 12 pontos até agora. A única derrota foi para o Uberlândia/Gabarito, na 2ª rodada. Depois do revés em Minas Gerais, o time goiano deslanchou. Foram três vitórias, com nove sets ganhos e apenas três perdidos. O Jaó derrotou, inclusive, o arquirrival MonteCristo e o Botafogo, um dos favoritos ao título, fora de casa.
Novo comando
Durante a semana de preparação para o grande confronto, o clube goiano sofreu uma baixa considerável. O treinador Nutti recebeu uma proposta do exterior e deixou o Jaó. Em seu lugar, assumiu o auxiliar Hítalo Machado, que já comandou a equipe.
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Empolgado, o novo treinador não espera jogo fácil, mas pretende surpreender o favorito Sesc.
“Há uma expectativa muito grande para a partida. As pessoas perguntam na rua. Nós trabalhamos muito bem essa semana, não temos nenhum desfalque para o jogo. Fizemos alguns estudos e vamos usar isso. Vamos buscar o máximo de pontos que pudermos. Faremos tudo dentro de nossas possibilidades”, afirmou Machado.
Nome de peso
Se o Jaó precisa superar a perda de um comandante, o Sesc tem no seu treinador um porto seguro. O bicampeão olímpico Giovane Gávio dirige a equipe carioca e tem conseguido grandes resultados.
Dos 16 sets disputados, o Sesc foi derrotado em apenas um. Somente o rival Botafogo conseguiu bater os comandados de Gávio em um set dos mais equilibrados.
Outro destaque dos cariocas é o levantador Everaldo. Experiente, o atleta reitera a expectativa de um confronto brigado até o fim.
“Temos que entrar concentrados e estudar bem o time deles, saber em quais situações eles podem nos colocar. Com certeza, vai ser um jogo mais difícil que o da Taça Prata, até porque tem o fator casa, com a torcida deles apoiando, e o horário – ainda não jogamos de manhã na competição. O jogo não será só mais difícil, mas melhor, porque os dois times evoluíram muito de lá para cá” disse o levantador à assessoria da Superliga B.