O técnico do Goiás, Márcio Zanardi, afirmou que reconhece a pressão no cargo e diz que leva de forma natural as cobranças que vem sofrendo. O treinador frisou ao ser questionado sobre uma demissão, que está nas mãos da diretoria do clube a decisão. No entanto, saiu em sua defesa ao falar que no Brasil todo treinador precisa ser “imediatista”.
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– Essa pergunta tem que ser feito para o Lucas e o Paciello (sobre demissão). Naturalmente, eu levo de forma tranquila. Essa pressão é normal. A gente precisa entender o todo, eu sou um treinador de futebol onde no Brasil todos tem que ser imediatistas. Se o Renato, o Dorival o Tite foram xingados, eu não vou ter essa pretensão de não ser xingado. Faz parte do mundo do futebol, todos entendem. Estamos brigando lá em cima, não foi o resultado que nós queríamos, mas é trabalhar e fazer as coisas acontecerem.
Zanardi frisou que o resultado contra a Chapecoense, derrota por 2×1, não foi condizente com o que o Verdão apresentou. Voltou a defender a “plataforma de jogo” com três zagueiros e destacou que a equipe precisa trabalhar mais para acabar com a má fase.
– O resultado não refletiu o que nós jogamos. Não foi em cima da nossa plataforma que perdemos, tivemos bastante posse, bastante finalização. Tivemos dois erros em transição, faz parte do jogo, e sofremos a derrota. Se tivéssemos feito o gol no lance do Galhardo, era num momento de um volume bom, mas não era para ser. Jogaram no nosso erro e aproveitaram. O resultado não foi feito, é ter calma e tranquilidade. Não dá para fazer uma análise somente em cima do resultado, é como um todo.
O Goiás com a derrota para a Chapecoense é quinto colocado com 21 pontos, mas poderá cair até para a nona colocação. Para isso não ocorrer, terá que torcer contra Vila Nova, Sport, Coritiba e Mirassol que ainda jogam na 14° rodada.