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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Vila Nova reduz dívida trabalhista em mais de R$ 6 milhões

O Vila Nova reduziu em mais de R$ 6 milhões a dívida trabalhista do clube, conforme anunciou nesta quinta-feira (20) o presidente Hugo Jorge Bravo. Segundo ele, o Tigre, de 2019 para cá, teve êxito na diminuição de R$ 6.193.961 do passivo.


As dívidas trabalhistas são um problema histórico no OBA. A Justiça chegou a penhorar premiações da Copa do Brasil em anos anteriores, por exemplo, para o pagamento dos débitos com ex-atletas e funcionários.

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O processo de saneamento da gestão de Bravo começou com a contratação de um escritório especializado, comandado por Paulo Henrique Pinheiro. Ao EG, ele explicou que o primeiro passo foi mapear todas as ações.

“Em 2019, nós mapeamos todas as ações em execução, não só na esfera trabalhista, como cível, tributária, CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), Fifa e possíveis ações que já estavam em fase de conhecimento que poderiam virar um passivo rápido. Daí começamos a atuar no Plano Especial de Pagamento Trabalhista (PEPT), que estava inadimplente em mais de dez meses”, detalhou.

De acordo com o advogado, foi necessária também uma ação ativa no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). “Pela primeira vez na história conseguimos colocar esses pagamentos em dia, o que possibilitou o pagamento de diversos acordos com deságios”, comemorou.

Após a criação da lei da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o escritório que defende o Vila pediu um novo regime centralizado de execução das dívidas. O TRT acatou e suspendeu execuções por 60 dias até a apresentação de um novo plano de credores.

“O pagamento das execuções agora foi dividido em mais seis anos, podendo ser prorrogado por mais quatro anos, caso tenhamos um deságio que prevê esse plano”, destaca Pinheiro.

O advogado ressalta que há mais de 30 processos em fase de execução, com dívidas consolidadas, nos quais foi possível haver redução com pagamento de cerca de R$ 2 milhões.

O principal, porém, segundo Pinheiro, é que o Vila Nova não mais vive na rotina de sofrer com novos processos trabalhistas.

“O mais importante é que nós encerrássemos esse círculo vicioso, com mecanismos jurídicos e administrativos com novos contratos, treinamentos para não gerar novo passivo. Isso vem sendo exitoso. Nos dois últimos anos, o clube praticamente não teve nenhuma ação trabalhista ou cível”, destaca.

Ouça a entrevista de Paulo Henrique Pinheiro

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Rafael Tomazeti
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Fã de esportes e apaixonado pelo estado de Goiás. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Jornal Diário do Estado, Diário de Goiás e Rádio BandNews.
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