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quinta-feira, abril 25, 2024
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VAR está previsto no Goianão, mas alto custo deve barrar implementação

Aclamado por alguns, odiado por muitos, o árbitro de vídeo poderá ser usado na próxima edição do Campeonato Goiano. O “VAR”, como é conhecido (do inglês Video Assistant Referee) o árbitro assistente de vídeo, está previsto no regulamento da disputa em 2020. Porém, há uma empecilho. O valor por partida seria algo em torno de R$ 50 mil, a partir das exigências determinadas pela FIFA.

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Até por isso, ficaria complicado para as equipes do interior, especialmente. Isso porque o custo deve ser assumido pelos times que disputam o Goianão. Desta forma, há a autorização para o uso do árbitro de vídeo, mas a discussão segue em estágio inicial.

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O diretor administrativo do Atlético, Marcos Egídio, citou o assunto após a realização do Conselho Técnico do Campeonato Goiano 2020. O posicionamento do Atlético é de aprovação pelo uso do VAR, mas o alto custo do serviço barra a implementação. Egídio sugeriu uma solução para este problema que envolve o lado financeiro, mas, por ora, não será permitido – os campeonatos devem seguir o protocolo da FIFA.

“A gente vê com bons olhos a questão do VAR no Campeonato Goiano. Assim como gostaríamos que tivesse no Campeonato Brasileiro da Série B. Mas nem na Série B é possível pelo custo alto, imagina em uma disputa regional. Acho que nos outros, como paulista e carioca, é possível. Mas é muito caro, as exigências da FIFA são muitas. R$ 50 mil para um VAR é muito para o futebol goiano. Se pudessem criar uma estrutura técnica menor para isso, aí sim. A própria Federação poderia colocar a FGF TV com um VAR próprio. Mas, por enquanto, a FIFA não permite e não será feito”, opinou o diretor administrativo do Atlético, Marcos Egídio.

Quem também é favorável ao árbitro de vídeo no estadual é o Goiás, atual vice-campeão e representante goiano na Série A do Brasileirão. Harlei, ex-goleiro esmeraldino, foi o nome do alviverde no Conselho Técnico. O Verdão estuda acatar uma ideia proposta pelo diretor de futebol da Aparecidense, João Rodrigues. Para Cocá, pode ser estudada a ideia de utilização do recurso de vídeo apenas nas fases finais do Goianão – ou até mesmo só na decisão.

“Vamos ter que discutir isso internamente (árbitro de vídeo). O custo do VAR é muito alto. Então vamos ter que debater em qual rodada (fase do Goianão) vai valer a pena. É uma situação complicada para se utilizar no Goianão, mas é legal que exista, é algo que está em aberto. Uma hora ou outra, pode precisar usar. Aí o Goiás tem o recurso para poder fazer”, analisou Harlei.

Atualmente, o VAR é uma ferramenta, à nível nacional, apenas do Campeonato Brasileiro da Série A e das fases decisivas da Copa do Brasil. Além disso, é utilizado em disputas continentais, como a Libertadores da América e a Copa Sul-Americana.

Matheus Alves Nogueira
Jornalista formado pela UFG, apaixonado por futebol, por rádio e por impresso. O Jornalismo Esportivo, mais do que uma opção, é uma filosofia de vida.
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