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quarta-feira, abril 30, 2025
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Superbet fecha acordo histórico com o São Paulo em meio à crise financeira bilionária

O São Paulo apresentou o balanço financeiro da temporada em uma reunião com o Conselho Deliberativo. No relatório, o clube revelou uma dívida próxima de R$ 1 bilhão, o que preocupou os torcedores.

No entanto, a equipe começou a se movimentar e reforçou sua parceria com a Superbet por meio de uma renovação bastante atrativa, visando equilibrar as finanças até o centenário em 2030.

Dessa forma, o vínculo firmado aproxima ainda mais a Superbet do torcedor Tricolor, em uma relação que mostra que o patrocinador master se importa com o clube. Saiba quando apostar e quando parar.

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Detalhes do acordo entre São Paulo e Superbet

A parceria entre São Paulo e Superbet está cada vez mais sólida. Além dos valores pagos como patrocinador master, a empresa também arca com parte do salário de Oscar, principal contratação do clube para a temporada 2025.

O novo acordo representa uma extensão contratual histórica. Com duração de cinco anos, até 2030, o contrato pode atingir o valor de R$ 1 bilhão. Desse montante, mais de R$ 600 milhões são fixos, enquanto o restante depende do cumprimento de metas e bonificações.

“O contrato tem uma parte muito significativa fixa. Obviamente que eu não tenho a intenção de entrar em números absolutos, mas mais de 60% do valor divulgado hoje [R$ 1 bilhão] é fixo. E aí você tem os 40% [restantes] baseados não só em performance, mas em outros gatilhos que acabam subindo o valor de São Paulo ano a ano”, explicou Alexandre Fonseca, CEO da Superbet, em entrevista ao UOL.

No acordo anterior, a Superbet pagaria R$ 52 milhões por ano ao gigante do futebol. Agora, com o reajuste, a média será de R$ 103 milhões por temporada, sem contar os bônus. Trata-se de um aumento de cerca de 100%, considerado bastante atrativo.

Em 2025, o Tricolor Paulista receberá R$ 78 milhões. A cada ano, haverá um reajuste progressivo, que chegará a R$ 140 milhões em 2030.

São Paulo conta com fundo de investimento

Outra medida para amenizar a crise financeira foi a criação de um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), que arrecada recursos para o pagamento de contas. Até o momento, já foram captados R$ 135 milhões.

“O SPFC criou o seu fundo em parceria com a Galapagos Capital e Outfield. Tal produto foi bem aceito pelo mercado financeiro. Já captamos R$ 135 milhões nestes primeiros meses, a verba foi utilizada para pagamentos de dívidas, tributos e fluxo de caixa. Nos próximos meses, vamos aportar mais contratos futuros para a antecipação e a liberação de receitas”, explicou Julio Casares, presidente do São Paulo.

Segundo o dirigente, o Tricolor espera chegar a 2030 com R$ 2 bilhões em caixa, considerando apenas os recebíveis garantidos — sem incluir vendas de atletas, bilheteria, programa de sócio-torcedor, investimentos na base, patrocínios diversos, entre outros.

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