Está consumada a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da Anapolina. De acordo com o clube, no dia 29 de agosto foi oficializado o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ), o que muda a configuração, inclusive estatutária da Xata, que agora espera um resgate com cinco anos amargando a segunda divisão estadual, fato inédito na história colorada.
A Rubra ainda sofre com um alto volume de dívidas trabalhistas, o que reduz o poder de arrecadação, uma vez que as receitas sofrem descontos regulares da Justiça para a quitação dos débitos.
Mais do futebol goiano
Anápolis vai jogar a Série C pela nona vez na história
A SAF da Anapolina foi aprovada no dia 15 de abril deste ano. De acordo com o estatuto, a exploração econômica de ativos, inclusive imobiliários, ficará a cargo da sociedade anônima. O documento define um capital social de R$ 100 mil, dividido em mil ações, das quais 950 são ordinárias de classe A e 50 ações ordinárias de classe B. A diferença entre elas é o total de votos. A primeira tem 10 votos por ação, e a segunda dá um voto por ação.
Será criado um Conselho de Administração e uma diretoria, eleitos com mandato de três anos e remuneração fixada por uma assembleia geral. O conselho terá três membros titulares e três suplentes, aos moldes do que ocorrer no Goiás. O Conselho Fiscal, por sua vez, será permanente, composto por três membros titulares e três suplentes, eleitos pela assembleia, com mandato de três anos.
O clube também estabeleceu que as ações ordinárias de classe A são da própria Anapolina, que poderá, por exemplo, vetar questões relativas ao patrimônio imobiliário, atos e fusão ou incorporação, dissolução, mudança de símbolo, cores ou brasão, além de troca de sede para outro município.
Acompanhe o EG também nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e Youtube.