O duelo entre MonteCristo e Jaó já é um clássico do voleibol goiano. Os times subiram juntos da Taça Prata para a Superliga B, decidiram o último estadual da modalidade e agora disputam uma vaga para as semifinais da segunda competição mais importante do vôlei nacional.
A prova da crescente rivalidade é a divisão entre as torcidas. Desde o primeiro confronto entre as equipes, ainda na fase de classificação, torcedores de Moc e Jaó disputavam no grito. No primeiro encontro dos playoffs, as torcidas, além de abarrotarem a Arena MonteCristo, fizeram uma festa ainda mais bela.
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No entanto, para o central Lucas Gil, o Lucão, do Jaó, a rivalidade com os negroazuis não é a única.
– A rivalidade existe com quem está do outro lado. Independente de ser MonteCristo, Botafogo, Sesc ou Araucária. A rivalidade vai existir porque o nosso objetivo é dar o melhor dentro de quadra independente de quem esteja (do outro lado da quadra). Nosso foco está na boa preparação da nossa equipe e em conseguirmos o resultado – afirmou.
No primeiro confronto, os auriazuis levaram a melhor. A vitória por 3 sets a 1 sobre os adversários deixou o Jaó a um passo das semifinais. Se no playoff inaugural todos os bilhetes foram vendidos, Lucas Gil espera uma adesão ainda maior do público no duelo que pode ser decisivo.
– Acredito que o ginásio vai lotar. Faço a convocação para os torcedores apaixonados pelo vôlei, adeptos do esporte. Vai ser um espetáculo. Espero a presença de todos.
Estratégia
Apesar das provocações e algumas oscilações, o Jaó se manteve superior durante quase toda a partida. A receita do sucesso, segundo Lucão, deve ser repetida no jogo 2.
– Vamos manter nossa estratégia. Ela já foi definida e, inclusive, deu certo. Já dizia o ditado “em time que está ganhando não se mexe”. Então, vamos manter o que deu certo. O que não deu certo, vamos ajustar para vir mais forte ainda na sexta-feira- argumentou.