Pouco mais de 48 horas separam o Vila Nova do início do seu maior desafio na temporada: a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro e a briga pelo acesso à segunda divisão. Antes da pandemia, o técnico Bolívar teve contato com o elenco colorado por cerca de três semanas. Desde a retomada das atividades, já se passaram pouco mais de 50 dias, novas peças chegaram e o treinador pôde imprimir sua filosofia de trabalho.
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“Mesmo dentro de uma partida, podemos mudar sem alterar as peças. A equipe tem a cara do Vila, não do Bolívar. É um time competitivo, que vai buscar o resultado nos 90 minutos. Tenho certeza que os atletas estão preparados para isso. A equipe está bem treinada em todos sistemas, em todas valências, física, técnica e tática. Obediência dos atletas está sendo importante, assim como foram os jogos-treinos. Temos um grupo forte, em que ninguém tem cadeira cativa. Temos quase dois jogadores do mesmo nível em cada posição”, salientou o comandante.
A estreia na Série C será diante do Manaus, fora de casa, às 19h de sábado (08). O adversário foi elogiado por Bolívar, que ressalta a necessidade de um Vila completamente focado desde os minutos iniciais para conseguir o resultado positivo. “É um time que subiu no ano passado com méritos, vem se estruturando bem. É uma equipe forte de marcação e precisamos manter um nível de concentração alto”.
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O treinador do Tigre admitiu que ainda tem algumas dúvidas na formação titular, mas não detalhou. Ressaltou que a escalação será definida no treino de sexta (07), em Manaus, que terá portões fechados para imprensa.
Favoritismo?
Em três (2007, 2013 e 2015) das últimas quatro vezes que disputou a Série C, o Vila Nova conseguiu o acesso, retornando imediatamente à segunda divisão. A exceção foi 2012. O histórico favorável anima os torcedores e aumenta a responsabilidade do atual elenco e comissão técnica.
“Peso carregamos desde quando a gente chega em um clube do tamanho do Vila. Clube tradicional, com torcida muito apaixonada. O Vila tem de ser respeitado, fazer prevalecer essa força nossa. Sabemos da cobrança, estamos bem estruturados dentro e fora de campo, o que nos dá um suporte importante para alcançar nossos objetivos ao fim da temporada”, avaliou Bolívar.
O técnico colorado preferiu não entrar no tema favoritismo, ressaltando que a força precisa ser mostrada em prática, não ficar apenas na teoria. “Favoritismo deixamos para torcedor e imprensa. Sabemos que é uma competição muito difícil, com equipes de muita tradição no nosso próprio grupo, como Remo, Paysandu, Santa Cruz, Treze e Botafogo/PB, Manaus com confiança em alta, após acesso. O Vila quer ser protagonista sempre que participa e precisamos mostrar isso em campo”, concluiu.
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