O Atlético Goianiense não conseguiu se vacinar com a segunda dose da vacina contra a Covid-19, nesta quarta-feira (25), onde enfrentou o Newell’s Old Boys, pela última rodada da fase de grupos da Sul-Americana. A partida ocorreu na Argentina, e o time tinha a logística de fazer uma escala no Paraguai e receber a segunda dose, no entanto isso não aconteceu.
Segundo o presidente do clube Adson Batista, em entrevista à Rádio Sagres, por problemas logísticos, ficou inviável uma escala no Paraguai, país que ocorre a vacinação da Conmebol, e por isso o time não foi vacinado. A expectativa é que isso ocorra dia 20 de junho, na quinta rodada da Série A, quando o time irá viajar para Curitiba, enfrentar o Athletico/PR, e irá fazer uma escala em Assunção.
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– Tivemos um problema para aterrissar no Paraguai, é complexo essa situação, tivemos que ir direto para a Argentina. Mas nós já temos o trabalho para poder fazer essa vacinação no dia que formos jogar contra o Athletico/PR, porque é próximo e dá para fazer essa logística. Nós vamos trabalhar isso, porque não podemos perder essa oportunidade, pois vai demorar muito ainda no Brasil de ter essa oportunidade de vacinar todos os atletas.
O time irá contratar um avião particular e ir no Paraguai, quando estiver em Curitiba. Adson lamentou o fato de ter que pagar por isso, mas viu que é necessário fazer tal despesa, visto que segundo o mesmo, a vacinação aqui no Brasil irá demorar chegar neles.
– Infelizmente a gente vai ter que avaliar tudo isso, temos uma logística e esperamos que isso possa acontecer, e possamos imunizar nossos atletas. Isso é muito importante para o nosso clube, para que tenhamos tranquilidade nesse momento tão complexo, não sabemos que vai vir terceira onda, se não vai, então é um momento de muita preocupação, já perdemos muitos amigos, muitos conhecidos.