O Programa Pró-Atleta terá investimento recorde em 2021. Segundo o governo de Goiás, serão pagos aos atletas R$ 3 milhões em 600 bolsas, divididas em 12 parcelas ao longo do ano.
A lista de beneficiários desta temporada é a mesma do ano passado. De acordo com a Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (Seel), a decisão de manter a relação dos bolsistas se deu porque algumas modalidades não tiveram competições oficiais e outras retomaram campeonatos no segundo semestre, o que não modificou os rankings de cada esporte.
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O pagamento da bolsa será feito diretamento no cartão pagador do Banco do Brasil. O uso do recurso é exclusivo para custeio com treino e competição.
O valor debitado e o destino do gasto irão diretamente para o sistema do programa. Os dados coletados serão analisados e cruzados com as notas fiscais apresentadas pelos beneficiários. Este modelo torna a prestação de contas mais ágil e transparente, o que proporciona maior confiabilidade para o governo estadual na fiscalização da aplicação dos recursos.
De acordo com o secretário Rafael Rahif, o programa vai ajudar os atletas num período de incertezas. “Tivemos um 2020 muito difícil, em razão da Covid-19, com vários atletas que ficaram sem condições de treinar e competir. Com as 12 parcelas de 2021, o programa vai dar todo o suporte para eles investirem na preparação”, ressalta.
Rahif ainda destaca que o lançamento do programa em janeiro “vai ser de suma importância” para os atletas que estão na disputa por vagas para as Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio, como Raiza Goulão, do mountain bike, e Hélcio Luiz Jaime, do tiro com arco. Os eventos serão realizados entre julho e agosto deste ano.
No vôlei sentado, cinco jogadoras goianas participam de um training camp da seleção brasileira, em Aracaju (SE): Adria Jesus, Jani Freitas, Pâmela Pereira, Nurya de Almeida e Gabrielle Marchi. As quatro primeiras foram medalhistas de bronze nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Todas são bolsistas do Pró-Atleta.
“O programa é fundamental para os atletas goianos de alto rendimento. Contamos com ele para chegar ao nosso objetivo, que é a medalha de ouro em Tóquio”, diz Adria Jesus, que sonha com mais um pódio paralímpico.
O recurso, segundo a jogadora, auxilia nos custos dos treinamentos, e possibilita aquisição de materiais esportivos, suplementação alimentar, pagamento de academia, entre outros. “Sem o fomento do Pró-Atleta, nossa realidade de preparação seria muito diferente”, detalha.