A quarta passagem de Robson Gomes pelo Goiás chegou ao fim. A chegada de Alexandre Lopes, a pedido do técnico Ney Franco, para coordenar a preparação física esmeraldina em 2020, incomodou Gomes, que pediu desligamento do clube.
“Sempre dá errado, no futebol, ter duas pessoas com a mesma função. Seria mercenário da minha parte receber do Goiás e não trabalhar, de fato. Além disso, poderia acontecer dos jogadores sentirem uma falta de comando por terem duas pessoas na mesma função”, explicou o profissional de 55 anos, em contato com a reportagem do Esporte Goiano.
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Contratado em abril de 2019, Robson Gomes avalia como muito proveitosa mais uma passagem no Verdão. Além disso, se disse triste e surpreso com a decisão da diretoria buscar outro profissional.
“Tivemos um trabalho sensacional e terminamos sem atletas no departamento médico e com todos índices de performances alcançados. Após o jogo com o Grêmio, em uma confraternização, fui chamado pelo Túlio (Lustosa, diretor), Marcelo (Almeida, presidente) e Mauro (Machado, vice de futebol), e me comunicaram que viria outro profissional para ser o preparador físico principal. Isso acabou com minha noite, recusei de imediato e falaram para eu pensar durante a semana. O Ney (Franco, técnico) me ligou na terça, mas expliquei a minha decisão e reforcei que não ficaria”, detalhou o preparador físico.