O presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, em entrevista realizada para a Rádio Band News de Goiânia, afirmou e reconheceu que ele juntamente com a atual diretoria do Verdão, “erraram” no planejamento para a temporada 2024. Segundo o dirigente, o clube realizou contratações “demais”, devido aos cinco torneios que disputou na temporada (Goianão, Copa do Brasil, Copa Verde, Sul-Americana e Série A) e isso foi um dos motivos para o time terminar a temporada lutando contra o rebaixamento.
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– Nós optamos por contratar mais jogadores, devido as cinco competições, se a gente contratasse poucos jogadores que ganhasse mais, corríamos o risco de perder pelo excesso de jogos. E as lesões do Goiás estão ai para provar, a quantidade de lesões que tivemos no primeiro semestre. Não contávamos com as lesões do Vinícius, a do Diego que não jogou esse ano e é uma peça chave no nosso elenco. Optamos pelo Guto, ali foi um erro, perdemos muito tempo com ele, não conseguiu desenvolver o seu trabalho aqui. Ai resolvemos segurar o Ávila, até acabar a janela de Portugal, ele só viria após o final do Campeonato Português, e ele segurou as pontas para nós. Esse planejamento, mostrou que contratamos muito, e tivemos pouco resultados. Planejamos, mas pecamos em algumas contratações, mas sempre buscando acertar. Então talvez o planejamento esteja e foi errado, não contávamos com a saída da Copa do Brasil na segunda rodada, aquele desastre. Então tivemos dificuldades no planejamento, mas não vamos acertar sempre, serviu de lição para os próximos anos para quem ficar no Goiás, muitas vezes contratar de mais não é solução, atrapalha e o grupo fica inchado. Temos que contratar pouco menos, mas depende também de quantas competições vamos ter.
Paulo Rogério está no seus dois últimos meses de mandato à frente do Goiás. Em dezembro, o mesmo irá deixar a equipe e o clube terá novas eleições. Além do mais, está sendo aprovado um novo estatuto que passará a entrar em vigor na próxima temporada.
Assumindo o seu mandato em 2021, o presidente conquistou o acesso para a Série A daquela temporada, foi duas vezes vice-campeão goiano e conquistou a Copa Verde. Ele foi o único presidente do clube, desde 1966, ano do primeiro título estadual do Goiás, a não ter conquistado o Goianão.