O técnico Marcelo Cabo, desabafou contra a arbitragem após o empate contra o Cruzeiro, em 1×1, nesta terça-feira (8), na Serrinha, pela 22° rodada da Série B. Segundo o comandante o Goiás foi prejudicado pela arbitragem em campo num lance de uma possível penalidade, sobre Nicolas, no segundo tempo. Cabo afirmou que isso interferiu no resultado da partida, e salientou que o VAR está sendo pouco solicitado nos jogos do Verdão.
Além do mais o técnico destacou que gostou do que viu em campo. Questionado sobre o tempo de preparação de 13 dias para a partida não ter influenciado em campo, o treinador destacou que, do que viu em campo, se sentiu muito satisfeito, não tendo decepção pelo empate como foi conquistado.
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– Houve interferência do árbitro no resultado, eu vi o lance umas cinco ou seis vezes, e se aquilo no Nicolas não for pênalti, o que é pênalti? O lateral esquerdo dá uma carga nas costas, então o Nicolas tem que ganhar o troféu Humberto Roberto, se ele jogasse no chão, mergulhasse daquele jeito se não tivesse o contato. Daí saiu o contra-ataque e saiu o gol. Eu não sei o que está acontecendo com o VAR, já é o segundo jogo nosso que não tem uma revisão no monitor. O Jean Pierre nem foi ver no monitor se teve pênalti ou não. Na minha visão no campo foi, depois nos vestiários vendo o lance foi claro a carga faltosa, ele não pensa nem na bola, vai direto no corpo do Nicolas. Então interferiu no resultado, era uma penalidade para nós, mas nós conseguimos reagir rápido, tivemos uma resposta rápida e foi um jogo muito equilibrado.
Para Cabo o Goiás enfrentou uma equipe que mudou completamente no segundo turno da Série B, principalmente após a chegada de Vanderlei Luxemburgo. O treinador frisou que o clube buscou a vitória, no entanto não pode lamentar um empate contra uma equipe que estava há oito jogos sem perder na competição.
– O desempenho não me decepcionou nem um pouco, trabalhamos muito durante a semana e tudo o que fizemos saiu na partida contra o Cruzeiro. Temos que entender que temos um adversário, estamos jogando contra um Cruzeiro que não é o mesmo do começo da competição, é um time que estava há oito jogos de invencibilidade. Gostei bem da equipe, física, técnica e taticamente, criamos alternativas e nenhum momento, do que jogamos o que jogamos, me decepcionou. A palavra decepção não cabe ao Goiás de hoje.