O Neurologia Ativa chega a um momento decisivo para o futuro. A equipe goiana deve responder à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), até esta quarta-feira (15), se vai ou não jogar a Superliga Masculina de 2024/25.
O time goiano garantiu o acesso como vice-campeão da Superliga B em abril, mas ainda busca garantias financeiras para atuar na elite. Depois da confirmação prévia, o período final para confirmação é o dia 31 de maio.
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O presidente do clube, Sávio Beniz, destaca que, hoje, a equipe ainda não tem condições de atuar na elite e, por ora, vive incerteza quanto à participação na Superliga A.
“Somos um projeto que não tem condição financeira para participar de uma Superliga A. Ainda não sabemos como será essa ajuda do governo. A gente ainda fica muito instável, pois não temos um patrocinador master, como o Goiás tem. Ainda não sabemos como será daqui para frente”, destacou o dirigente.
Nas contas da direção, o valor necessário para a realização de uma Superliga digna é de, no mínimo, R$ 5 milhões, além de incentivos. Com esta verba, seria possível garantir o Neurologia Ativa por mais uma temporada na realidade.
“É bem difícil. Atletas não vêm jogar Superliga A para receber menos de R$ 15 mil. É totalmente fora da nossa realidade. R$ 5 milhões é um número legal para mantermos a equipe na A, beliscar um playoff. E o incentivado 100%. Se não tiver, não conseguimos rodar a comissão técnica e as coisas básicas para o desenvolvimento do projeto”, destacou Sávio.