O empresário Nassin Farah, ex-presidente e atual secretário geral da diretoria do Anápolis FC, é mais um nome colocado à disposição do clube nas eleições para presidente executivo. Segundo ele, sempre se colocou a serviço do Tricolor. “Não vamos fugir à responsabilidade. Nossa família, Hajjar e Farah, não vai largar o Anápolis no escuro”, disse. No entanto, ressalta, é primordial que neste momento haja união das forças que representam o Galo, “apenas assim as coisas vão melhorar”.
Nas eleições anteriores, lembra Nassin Farah, seu nome também foi colocado à disposição. “Mas vamos ser claros, haviam grupos contrários, que entendiam existir nomes melhoras, com mais condições financeiras. Tínhamos que respeitar aqueles que assim manifestaram. Mas depois vimos que infelizmente erraram, não deu certo”, historiou. Nassin Farah entende que se houver união em torno de um nome, seja o seu ou de outra pessoa, o Anápolis tem tudo para se recuperar.
O momento atual do Tricolor da Boa Vista, avalia Farah, é complicado, “até porque as coisas ficam em cima de poucas pessoas, o André Hajjar e o José Paulo Tinazo”. Segundo ele é necessário que a diretoria seja mais coesa, divida responsabilidades. O dirigente tem a convicção de que o Anápolis jamais vai parar, “tem torcida forte, diretoria competente, por isso acredito na formação de uma gestão que tenha o objetivo de devolver o clube para onde não deveria ter saído e, para isso, não podemos abrir mão do José Paulo Tinazo e do André Hajjar, entre outros”.
Nassin Farah classifica o estágio atual do departamento de futebol tricolor como “lamentável”. No entanto ressalta que sob o aspecto administrativo o clube está bem organizado, com certidões em dia, dívidas regularizadas, com uma das melhores situações financeiras entre os clubes do estado. Neste contexto acredita que é necessário agora pensar em montar um grupo à altura do clube, com diretoria forte, “com foco não apenas no Campeonato Goiano, mas também no Brasileiro”.