Ainda é fresco nas memórias dos torcedores atleticanos, mas, em 2011, o Dragão conseguiu derrotar o badalado Santos, de Neymar e Ganso, pela 16ª rodada do Brasileirão Série A. Jogando no Serra Dourada, a equipe goiana surpreendeu os campeões da Libertadores daquele ano e venceram por 2 a 0.
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Mesmo caminhando de três partidas sem vitória e figurando na parte inferior da tabela, o Dragão, comandado pelo interino Jairo Araújo, venceu com gols de Diogo Campos e Anselmo, todos na segunda etapa. Apesar do título continental recente e contando com grandes nomes em seu elenco, o Peixe, que não caminhava bem no Brasileirão, foi superado pelo adversário goiano.
A partida
A etapa inicial teve o domínio dos visitantes, que tinham seus principais lances de ataque no atual jogador do Paris Saint-Germain. A grande chance de abrir o placar no primeiro tempo foi do camisa 11 alvinegro, que tentou encobrir Márcio, após erro do arqueiro, e viu a defesa do Atlético evitar o tento em cima da linha. Ainda na metade início, o foco continuou sendo Neymar. O craque do Peixe, com 19 anos na época, se envolveu em lance com Adriano, sendo derrubado na área pelo jogador rubro-negro. O árbitro Sandro Meira Ricci não viu penalidade na situação, deixou o jogo seguir e aplicou amarelo ao atacante alvinegro por simulação.
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Os papeis se inverteram para os últimos 45 minutos, com o Dragão passando a incomodar e forçando o Santos a se retrair na defesa. O primeiro tento rubro-negro saiu aos 24, quando Anselmo aproveitou chute mascado e, dentro da área, bateu na saída do goleiro Rafael. O atacante atleticano coroou sua atuação dez minutos mais tarde, quando cruzou na medida e encontrou Diogo Campos, livre, que só empurrou para as redes, ampliando a vantagem dos donos da casa.
A reta final do confronto ganhou ares de emoção ainda maiores. O Santos pressionou na busca por diminuir o marcador, emplacando duas bolas na trave. No entanto, com a defesa aberta, os visitantes tiveram que contar com um pequeno milagre de Rafael, em chute de Anselmo, para evitar o terceiro do Dragão. Conseguindo segurar a pressão alvinegra, o Atlético e a torcida rubro-negra só tiveram a comemorar ao término da partida.