A pressão sobre o técnico Mozart Santos aumentou após o desempenho do Atlético-GO no empate com o Tombense neste sábado (29). O próprio presidente Adson Batista não bancou o treinador para o jogo de terça-feira (2), contra a Chapecoense. Todavia, o profissional diz que uma troca, neste momento, seria precoce.
“Estou há 40 e poucos dias. É um espaço curto de tempo para enraizar minhas ideias, porém, vejo que temos uma margem importante de crescimento e é em cima disso que vamos trabalhar”, disse o comandante rubro-negro.
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Adson não banca treinador
Mozart estreou no Atlético-GO no dia 15 de março, contra o Volta Redonda. Foram apenas sete jogos, com 57% de aproveitamento até aqui. Mesmo assim, diretoria e torcida têm expressado insatisfação com as atuações atleticanas. O técnico entende a pressão, mas reforça que precisa de tempo.
“Tirando o Abel Ferreira do Palmeiras, todos os treinadores do Brasil estão sujeitos a essa situação. Depois de três jogos na Série B, é meio precoce essa pergunta (sobre demissão). Estou convicto das coisas que faço, da capacidade dos meus jogadores. Devemos melhorar, sem dúvida, mas o processo é diário”, frisou.
O próprio Mozart admitiu que não está satisfeito com a produção rubro-negra. O treinador explica que ainda procura um padrão e XI ideal para que o Atlético-GO embale na temporada. Ele também disse que o Dragão precisa de ‘equilíbrio’ para evitar oscilaões.
“Nós estamos ainda buscando a melhor formação, inclusive buscando criar um padrão nas trocas. Cada jogo pede uma situação diferente. Ainda não consegui repetir a equipe 100% dela e eu particularmente não gosto. Estamos buscando a formação ideal, mas vamos encontrar. É um início de campeonato. Nós estamos invictos ainda. Há um processo para encontrar essa formação, mas estamos buscando”, destacou.