Apesar das eleições do Goiás estarem programadas apenas para a primeira quinzena de dezembro, a situação política esmeraldina está movimentada. Insatisfeitos com diversos pontos, um grupo de sócios-proprietários criou o movimento “Goiás para Todos” e, nesta quarta (16), conversou com jornalistas e torcedores.
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Os grandes focos do movimento são a profissionalização da gestão, a modernização das instalações e da estrutura política (com votação dos sócios adimplentes para definição da presidência executiva), além de maior protagonismo dentro de campo. Ex-presidente esmeraldino, Sérgio Rassi aparece como um dos principais nomes à frente do ‘GPT’ e garante não ter interesse em retornar ao cargo de mandatário.
“Nosso objetivo é iniciar mudanças. Não sou candidato, apenas quero ajudar na evolução do clube que amo. Antes de pensar em eleições, temos de ter transparência e permitir que não apenas uma minoria instalada no conselho decida. Até membros da atual gestão podem participar das conversas e do movimento”, detalhou Rassi.
“Hoje temos 180 sócios que estão integrados ao movimento, que surgiu para termos alternativas. Uéder Oliveira foi quem teve a ideia. Inicialmente eram oito pessoas que se reuniram para repensar o Goiás e trazer o clube para o século XXI, visando nova estrutura política”, detalhou João Grego, ex-gestor de marketing, outro que faz parte da linha de frente do ‘Goiás para Todos’.
Além de Rassi e Grego, também integram a ‘primeira linha’ do movimento entre associados esmeraldinos: Syrion Melo de Oliveira, Thiago Segurado e Uéder Oliveira.
Como está a movimentação de bastidores no Goiás Esporte Clube?
O movimento ‘Goiás para Todos’ conseguiu o número necessário para convocar uma assembleia, que será realizada na noite de quinta (17), a partir das 19h, no CT esmeraldino, no Parque Anhanguera.
“Não vamos usar palavras de baixo calão, é uma reunião pacifica, onde vamos reivindicar nossos direitos”, explicou Sérgio Rassi. “Não vamos colocar faixas de ‘fora, fulano’ ou ‘fora, família tal’. Apenas temos a agradecer por tudo que foi feito, apesar de não ter sido nada democrático, onde a primeira e última palavra sempre foram deles. Queremos dar mais voz e representatividade aos sócios-proprietários”, prosseguiu.
Uma das reivindicações é que haja maior transparência, inclusive que seja liberado o acesso a lista atualizada de sócios-proprietários. A estimativa atual é que o Goiás conte com cerca de 700 sócios-proprietários, sendo cerca de 420 adimplentes. Dos adimplentes, 250 integram a chapa do Conselho Deliberativo, e que são responsáveis por eleger a direção executiva.