Ter maior posse de bola e mais chances de gol não necessariamente converte-se numa vitória. É esta a lição que o Atlético-GO tira do revés contra o Goiatuba na noite desta quarta-feira (2). Segundo o técnico Marcelo Cabo, o Dragão não soube capitalizar a superioridade.
“Faltou a gente definir em gol todo o volume de jogo que a gente construiu. Iniciamos o jogo tomando um gol de uma jogada que falamos, treinamos, nas costas da nossa marcação. Respondemos no momento seguinte, empatamos o jogo. Tivemos o controle do jogo. Renan fez só uma defesa. No fim, poderíamos ter interrompido o contra-ataque deles. Gerou o escanteio. Não podemos tomar gol de bola baixa assim. Não podemos ter esse volume todo, criar e não fazer os gols”, disse.
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Três jogos e três escalações diferentes. Até aqui, a comissão técnica rubro-negra optou por uma estratégia de rodízio, uma vez que o Atlético-GO tem, no primeiro semestre, Goianão, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Brasileirão.
Apesar do revés diante do Goiatuba e de uma aparente falta de engrenagem em alguns momentos da partida, Marcelo Cabo garante não abandonar a estratégia.
“Temos um planejamento. Precisamos ter convicção. Eu tenho convicção no que faço e executo. Minhas convicções não mudam. Entendo os jogadores que tenho. Precisávamos ser um pouco mais contundentes para finalizar e fazer o placar dentro de casa. Em casa, não podemos correr o risco de uma bola vadia”, frisou.