Da saída até o retorno de Marcelo Cabo ao comando técnico foram pouco mais de oito meses. Após conquistar o título goiano de 2020, o treinador deixou o time rubro-negro em 27 de fevereiro de 2021. Agora, em 11 de novembro, reassume o Dragão – para sua terceira passagem -, com o objetivo de ajudar na permanência na Série A.
“Eu estava de férias no Rio. Tive sondagens de outros clubes, mas só há um clube para o qual não posso dizer não: o Atlético Goianiense. Sempre falo que, quando o Atlético entra em contato comigo, ele me convoca. É uma relação especial. Todos já sabem também da minha relação com o Adson (Batista, presidente), então foi uma conversa muito rápida”, explicou o treinador.
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O Atlético Goianiense sofreu sua segunda derrota consecutiva na noite de quarta, quando foi goleado pelo Palmeiras por 4 a 0. Com isso, caiu para a 15ª posição, com 37 pontos, quatro acima do Juventude, que abre a zona de rebaixamento. O próximo desafio rubro-negro será contra o Santos, às 17h de sábado (13), no Antônio Accioly.
“Sei do momento pelo qual o clube está passando, mas temos plena confiança e sabemos qual o caminho temos de traçar para retomar as vitórias, com muito trabalho, muita dedicação e muito empenho”, projetou o técnico.
A última equipe dirigida por Marcelo Cabo foi exatamente o Goiás, rival atleticano. No time esmeraldino trabalhou em 19 partidas, entre julho e outubro, sendo demitido após o empate com o Botafogo, na 32ª rodada da Série B.
“Estamos em um momento complicado dentro da competição. Talvez, o nosso momento mais difícil. Nada melhor do que trazer uma pessoa na qual eu confio, um profissional que tem a sua história dentro do clube. E cada clube tem as suas particularidades. Aqui, o Marcelo (Cabo) sempre foi muito feliz, sempre foi solução. Espero que ele tenha muito sucesso nesse momento, pois nós precisamos voltar a jogar de maneira competitiva, jogar como o Atlético-GO sempre jogou”, destacou, confiante, o presidente Adson Batista.