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sexta-feira, março 29, 2024
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Hugo Jorge Bravo lamenta goleada para o Brusque e refuta acusação de racismo: “é uma piada”

Presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo atendeu a imprensa na noite deste sábado (2), após a goleada sofrida pelo Tigre. No OBA, os colorados foram superados por 3 a 0 pelo Brusque, na quarta rodada da segunda fase da Série C. O dirigente reconheceu a atuação fraca da equipe e também falou sobre a acusação de racismo contra um diretor do clube.

“Precisamos ser competitivos. Lamento muito o que aconteceu. Ninguém quer que isso aqui dê mais certo do que eu. Estou confiante, acredito no poder de reação dessa equipe, assim como aconteceu no primeiro turno. Ainda tem seis pontos em jogo e temos de nos apegar a isso. Temos de ser mentalmente fortes. Cada atleta sabe da condição da nossa equipe”

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Acusação de racismo

Durante o segundo tempo da partida, Lara Vantzen, assessora do Brusque, acusou um diretor colorado de racismo. Segundo a profissional do clube catarinense, o representante do Vila chamou o atacante Jefferson Renan de “macaco”. A discussão, que envolveu integrantes das diretorias dos dois clubes, policiais e até mesmo arbitragem (ao fim do jogo), segue durante a noite, com o encaminhamento das partes à delegacia. 

“É uma piada. Ela sozinha, de forma deliberada, afirmou que uma pessoa da direção do clube teria chamado o jogador de macaco. Não vemos essa postura de nenhum time goiano, não me recordo, até porque é da nossa cultura. Nos nossos uniformes estampamos que vidas negras importante. Falei para ela que o que fez foi chamar atenção, se tornou protagonista de forma negativa. Como está agindo de forma caluniosa, em nosso entendimento, ela responderá por isso, pois será processada pelo diretor. A direção da equipe não ouviu nada, ela também não. Não tenho nem o que ficar comentando. Esse tipo de coisa não merece destaque nenhum”, afirmou Hugo Jorge Bravo.

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O presidente do Vila subiu o tom ao ser questionado sobre sua opinião sobre a acusação. Reclamou sobre “mimimi”, falta de respeito e reforçou que não há diferença de tratamento no clube colorado. 

“Brasileiro de uma forma geral está muito mimizento. Se preocupa com coisas ridículas e esquece de coisas importantíssimas, que são, primeiro, as questões morais da sociedade. Sou franco com vocês. Racismo hoje é dinheiro. Para com isso. É muito mimimi. A sociedade arrebenta quem é pobre, seja loiro, branco, negro ou quem for. Me desculpem o desabafo. Futebol brasileiro está acabando é por isso. Jogador mimizento, imprensa mimizenta, dirigente mimizento. O povo não está preocupado com o que realmente é importante”, continuou.

“Aqui no clube, independente de opção sexual e de cor, todos são tratados da mesma forma. O princípio básico é respeitar as pessoas. A gente não tem o básico, que é respeitar as pessoas e querem se preocupar com coisas desse tipo”.

Assista a entrevista completa de Hugo Jorge Bravo:

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