O Vila Nova enfrenta uma dura sequência de cinco partidas sem vitória. O alento, contudo, são as atuações da equipe, que, embora não sejam brilhantes, mostram que o time pode reencontrar o caminho do sucesso. Para além disso, o técnico Hemerson Maria vê no comprometimento do grupo a chave para retornar aos bons dias.
O comandante cita o exemplo do lateral Gastón Filgueira, que, mesmo machucado, se entregou em campo contra o Fortaleza. Segundo o treinador vilanovense, o elenco colorado faz por merecer a volta dos triunfos na Série B e lutará com todas as forças para conquistá-lo diante do Guarani.
– O sacrifício do Gastón foi impressionante. No momento em que o Alan Mineiro ia bater o pênalti, eu recebi a informação de que ele estava com suspeita de fratura na costela. Ele correu um sério risco. A costela poderia perfurar o pulmão. Pensei até em tirá-lo na hora, mas se eu o tirasse, ele me esganava ali fora. Ele fez sinal de que não sairia. Isso é para o torcedor ver o grau de comprometimento desse grupo. Quando perdemos, parece que foi a perda de um ente querido. É um clima de velório. Mas, ao mesmo tempo, é um grupo que se recupera muito rápido. Com esse sacrifício e perseverança, é que vamos para Campinas buscar uma vitória, pois estamos fazendo por merecê-la – afirma o treinador.
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A fase colorada não é boa, mas isso não deixa Hemerson Maria inseguro no cargo. Questionado se sente-se pressionado pelo mau momento do Vila, o treinador asseverou que não.
– Eu não me sinto, em nenhum momento, intranquilo na minha vida. Toda vez que eu deito a minha cabeça no travesseiro, eu sei que dei o meu melhor e procurei fazer aquilo que minhas convicções me mandaram fazer. O rendimento da equipe nos dois jogos me deram muita tranquilidade para seguir em frente.