Em 2006, o Goiás fez sua estreia na Copa Libertadores da América, o torneio de futebol mais importante do continente sul-americano. O Esmeraldino havia conquistado a vaga para a disputa da Libertadores, graças a campanha no Campeonato Brasileiro de 2005, no qual alcançou a marca de 74 pontos, terceira colocação, a melhor do time na competição nacional.
No entanto, o Goiás não ingressou direto na fase de grupo do torneio, mas sim na conhecida “Pré-Libertadores”, na qual teve de encarar o Deportivo Cuenca, equipe do Equador que havia sido vice-campeã do Torneio Clausura.
Pelo duelo de ida, no Estádio Alejandro Serrano Aguilar, na cidade de Cuenca, no Equador, o Goiás havia empatado pelo placar de 1 a 1. O Esmeraldino saiu na frente com Rogério Correa aos 14 minutos, mas na etapa final, aos 13 minutos, o Deportivo Cuenca empatou com Holguer Matamoros.
O JOGO
O Goiás mesmo tendo a vantagem do empate sem gols para avançar na Libertadores, iniciou a partida pressionando e não dando chances ao adversário, que só teve uma oportunidade de gol, mas parou em Harlei.
Desperdiçando muitas oportunidades, o Goiás abriu o marcador aos 28 minutos da primeira etapa. Jadílson desceu pela esquerda, cortou o marcador e chutou forte, de fora da área, acertando o ângulo esquerdo do goleiro Klimowicz.
Na segunda etapa, o time equatoriano resolveu entrar no jogo, apostar no tudo ou nada e chegou a pressionar o esmeraldino nos primeiros 15 minutos. A partir daí, o Goiás tomou as rédeas da partida, ampliando o placar aos 30 minutos, com Romerito, de cabeça. Logo em seguida, após bela jogada individual, Welliton foi derrubado na área. Na cobrança de pênalti, Romerito marcou mais um e deu números finais ao marcador: Goiás 3×0 Deportivo Cuenca.
Com o resultado, o Esmeraldino avançou à Fase de Grupos da Libertadores, ficando na Chave 3, ao lado do Newell’s Old Boys (Argentina), Union Española (Chile) e The Strongest (Bolívia).