O goiano Alexandre Duarte é hoje uma das referências do breaking no Brasil. O esporte vai entrar no calendário olímpico a partir de Paris 2024 e ganha destaque nas páginas esportivas. Em muitas delas, há o nome de B-Boy Xandin, com o qual o atleta compete.
Natural de Anápolis, ele tem 30 anos de idade e começou a relação com a modalidade aos 18 anos. “Antes de dançar, andava de skate. Numa rua perto de casa, vi uns meninos dançando break na garagem. Eles se apresentavam na igreja e me fizeram apaixonar pela dança”, disse ao EG.
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Depois de 12 anos, o jovem da Boa Vista, região norte de Anápolis, cresceu e ganhou o mundo. B-Boy Xandin tem várias premiações nacionais e também muita experiência internacional.
Na memória do goiano estão duas competições: uma em 2012, quando disputou a final Pan-Americana no México, e caiu na semifinal. No ano passado, ele voltou a brilhar no Mundial, na Polônia, onde, desta vez, levou o ouro. “O campeonato que todo mundo quer ganhar é esse da Red Bull”, conta.
O destaque internacional não garante que ele viva somente do break. Ele obtém premiações, mas precisa de outros trabalhos para manter a renda. Depois de 12 anos, Alexandre também não pensa em Olimpíada. “Eu não sou atleta. Gosto de comer e beber algumas coisas (risos). Decidi abrir mão”, contou.
Embora não sonhe com Paris, o goiano dá suporte aos atletas do grupo que compõe, com 14 dançarinos, para que eles cheguem à Olimpíada. A maioria deles é de Brasília, São Paulo e Uberlândia. B-Boy Xandin é o único de Goiás.
Agora, ele e o grupo miram mais um torneio internacional, que vai ser disputado em dezembro, na França.
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