No início do mês, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou um auxílio de R$ 120 mil aos clubes da Série D do Brasileirão. O Goianésia foi um dos beneficiados e comemorou o aporte. Embora a direção se mostre contente com a ajuda, o valor é considerado insuficiente.
Conforme o diretor de futebol Fabrício Leopoldo, o dinheiro oriundo da CBF não cobre todos os custos que o Azulão terá com logística extracampo e salários, já mirando a disputa da Série D.
– Toda ajuda é bem-vinda. É um recurso que nos ajudará bastante no planejamento da Série D, mas não é o suficiente. Serão de quatro a cinco meses de campeonato. Não temos só a folha de pagamento. Temos custos de alimentação, hospedagem e muita coisa fora de campo – avaliou.
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Neste momento, o Azulão fica sem despesas de salários, já que o elenco foi dispensado e a folha de março está paga. No entanto, a ideia da diretoria é brigar pelo acesso, o que implica em uma folha inflada quando o futebol retornar. “Nosso planejamento é fazer uma equipe forte, para chegar e, quem sabe, subir o Goianésia para a Série C”, pontuou.
A direção ainda não dialogou com os parceiros que aportavam recursos no clube durante o Goianão. A receita dos patrocínios também é uma das contabilizadas para cobrir custos da participação na Série D. O presidente Marco Antônio Maia espera um arrefecimento da epidemia para sentar com empresários e definir renovações nos acordos.