Em 2021, foi lançado o filme “King Richard: Criando Campeãs”, estrelado por Will Smith, onde é contada a história de Richard Williams, pai das tenistas multicampeãs Venus e Serena Williams. Em Goiás, há uma história equivalente, guardadas as devidas proporções. Por isso, o EG conversou com Luis Miguel, pai de três jovens que se dedicam ao tênis.
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Naturais de Goiânia, Luis Miguel e Erika Miguel são pais de três meninos: Luis Felipe, de 18 anos, Luis Otávio, de 15, e Luis Augusto, de 13. Além do parentesco e dos primeiros nomes, os irmãos compartilham algo muito forte em comum: a paixão pelo tênis.
“Meus filhos sempre me acompanharam em todos os jogos, principalmente em torneios amadores da época, de classes. Digo que eles praticamente nasceram com a raquete nas mãos”, conta Luis Miguel.
O pai joga tênis desde os oito anos de idade e continua até hoje. Portanto, quis passar esse mesmo amor pelo esporte aos filhos. Segundo ele, os três sempre gostaram de jogar, desde pequenos, e Luis Miguel logo percebeu que os garotos levavam jeito para a coisa.
Títulos e mais títulos
Uma prova do talento dos garotos está nos feitos que eles já conseguiram. Luis Felipe, por exemplo, ganhou Brasileirão, torneios de nível GA+, competições sul-americanas e internacionais, ficando em 189º lugar no ranking mundial de juvenis até 18 anos em seu primeiro ano na categoria, aos 17. Atualmente, está cursando uma universidade nos EUA e jogando a Divisão 1 da NCAA.
O mais novo, Luis Augusto, também não fica atrás. Ele soma títulos da Copa Gerdau, Copa Guga, Brasileirão e Copa das Federações. No ano passado, em seu primeiro ano jogando torneios sul-americanos, sagrou-se campeão em cinco, sendo eles em São Paulo, Londrina, Curitiba, Itajaí e Criciúma. Ele é o atual número 1 do ranking brasileiro.
A rotina dos tenistas
Luis Miguel explica que nos primeiros anos foi fácil de acompanhar os filhos nos torneios, visto que jogavam os mesmos, mas em categorias diferentes. A partir dos 14 anos, isso complicou um pouco, pois as competições passaram a ser outras. Mesmo diante das dificuldades, tanto ele quanto a esposa, Erika, fazem questão de se revezar nos campeonatos.
“Nós como pais, os apoiamos 100%. Estamos sempre presentes e os incentivando no que precisarem. Infelizmente a evolução é lenta, pois demanda muito dinheiro para cada etapa que evoluem. E para isso precisariam de um patrocínio para que pudessem jogar algumas giras de torneios necessárias pra evolução técnica e de ranking”, conclui.