Ecival Martins, presidente da SAF do Goiânia, quebrou o silêncio após a derrota para o Mixto e a consequente demissão do técnico Vinícius Munhoz. Em entrevista ainda no Estádio Olímpico, o dirigente reforçou que o projeto no clube é de longo prazo, apesar de o primeiro ano caminhar para ser um desastre futebolístico para o Galo Carijó.
Ele reconheceu que a montagem do elenco foi equivocada, além de apontar falhas no aspecto psicológico da equipe. “Acho que é um time que já entra derrotado, que não tem brilho. Essa é a verdade. Falta competir, sinceramente, com todo respeito a todos os adversários que nós já jogamos. Eu acho que nós perdemos por conta porque somos muito fracos emocionalmente, não competimos de verdade.”
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O dirigente também destacou a estrutura oferecida pelo clube, elogiando a qualidade do gramado do Estádio Olímpico. Além disso, pontuou que o Goiânia está com todas as obrigações em dia. “Duvido que tenha algum time na Série D que dê o que o Goiânia está dando.”
Demissão do técnico
A derrota por 3 a 1 para o Mixto afundou ainda mais o Galo Carijó na lanterna do Grupo A5, com apenas três pontos em seis jogos. Vinícius Munhoz, que comandou o Goiânia em cinco dessas partidas, foi desligado após o confronto.
Embora a decisão final tenha passado por ele, Ecival Martins isentou o técnico da culpa pelo mau momento. Mais uma vez, o dirigente responsabilizou os jogadores pelo desempenho em campo: “Parece que já entram com um saco de cimento nas costas.”
“Está sendo um ano para ser esquecido, infelizmente. Tudo que a gente pôde tentar conversar, falar… Não há uma reação. Perdemos um jogo aqui fazendo o primeiro gol, podíamos ter feito já o segundo e aí o time se abate. Foi assim contra a Aparecidense, foi assim contra o Goianésia. Então, assim, eu gostaria que os jogadores me dissessem o que está acontecendo.”
Sem treinador efetivo, a diretoria corre contra o tempo para anunciar um substituto antes da sétima rodada. A missão do novo comandante será estancar a sangria e manter viva a remota esperança de classificação, enquanto o projeto da SAF tenta se reconstruir em meio à pressão da torcida e aos próprios erros reconhecidos pela cúpula alvinegra.
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