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terça-feira, setembro 17, 2024

Dança das cadeiras

Cada qual com sua dor, Atlético-GO e Goiás optaram pela mudança das comissões técnicas para a sequência da temporada. As diretorias fazem esse movimento como tentativa de uma nova guinada, para que os últimos meses da temporada possam representar ares renovados para rubro-negros e esmeraldinos.


A derrota do Goiás para o Novorizontino, por 2 a 1, foi a pá de cal para o trabalho de Márcio Zanardi no comando esmeraldino. A insatisfação do torcedor perante o que apresentava o treinador nos jogos da Série B do Campeonato Brasileiro era notória. Após ganhar um novo fôlego com a vitória, de virada, sobre o Guarani, o trabalho de Zanardi não mostrou evolução e a “nova chance” não passou de um soluço.

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Agora, a missão do diretor de futebol Lucas Andrino é procurar um profissional que chegue para dar um choque no elenco. O dirigente apontou o comportamento do elenco como principal ponto a ser atacado. No entanto, o torcedor esmeraldino reclama muito mais da falta de qualidade do jogo e da dificuldade de soluções táticas visíveis durante a passagem de Márcio Zanardi.

É um desafio também para Lucas Andrino, que estava acostumado a trabalhar com o ex-técnico do Goiás também no futebol paulista. O executivo de futebol tem sido alvo de críticas dos esmeraldinos e precisará provar que sua escolha para tocar o departamento de futebol alviverde foi acertada. A margem de erro será pequena, pois o Goiás precisará realizar um 2º turno de excelência para assegurar acesso à elite nacional.

No Atlético-GO, o presidente Adson Batista definiu pela saída de Vágner Mancini após uma goleada sofrida pelo Dragão para o Botafogo, por 4 a 1, em casa. O jogo diante do líder do campeonato mostrou mais uma vez a capacidade que o Atlético-GO tem para equilibrar as partidas contra adversários mais fortes em alguns trechos dos jogos, mas mostrou também a incapacidade de conseguir suportar pressão e se manter mentalmente forte.

A segunda passagem de Vágner Mancini pelo Atlético-GO foi muito ruim. O experiente treinador não conseguiu direcionar a equipe rumo ao crescimento, não obteve sequer uma vitória e representava, em suas entrevistas coletivas, a cara da derrota que tomou conta do Dragão nas últimas semanas.

Campeão goiano pelo Dragão em 2022, Umberto Louzer conhece o clube e a filosofia de trabalho de Adson Batista. No entanto, o treinador encontra uma equipe com uma missão quase impossível pela permanência na Série A do Campeonato Brasileiro e desafia o favorito Vasco, fora de casa, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. De certa forma, Louzer chega ao Antônio Accioly sem muita pressão e não terá culpa sobre um eventual rebaixamento. A tarefa será conduzir o Atlético-GO para um 2º turno mais digno no Brasileirão. Será uma prova interessante para a carreira do treinador, que vivia um momento opaco no comando da Chapecoense, que luta contra o rebaixamento para a 3ª Divisão.

*A coluna Resenha Crônica, assinada pelo jornalista João Paulo Di Medeiros, vai ao ar duas vezes por semana.

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