A criação do Circuito Goiano de Águas Abertas dá a Goiás a chance de descobrir novos talentos nos esportes aquáticos, na opinião do diretor de Águas Abertas da Fago, Pedro Durães.
Ao EG, o dirigente citou que a modalidade abre um leque enorme de oportunidades para atletas diversos. “Goiás pode ganhar muito. Vamos atrair públicos diferentes para uma modalidade que traz uma conexão com natureza, com a democratização do esporte. Você pode ganhar talentos. Há crianças de dez anos e senhores de 60 competindo. Formar talentos é muito importante”, destacou.
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Durães lembra que o Brasil, por ter vastidão de rios, lagos e mares, locais para prática da modalidade, tem muito potencial para desenvolvimento. O país viu uma explosão na procura depois do bronze de Pollyana Okimoto, em 2016, e do ouro de Ana Marcela, em Tóquio. “A visibilidade cresceu muito”, comenta.
“As águas abertas nasceram antes da própria natação de piscina, mas era amadora. Agora cresceu muito. Nas Olimpíadas os dois vêm juntos, mas cada vez mais vemos a individualização desses esportes. Hoje, a CBDA criou circuito com 12 etapas em todas regiões. A Fago vai junto. Criar um circuito estadual traz uma fortificação. Você traz mais pessoas para a prática e interessadas na modalidade”, afirmou.
Para construir o circuito, Durães relata que o caminho é árduo. “A gente precisa de parceiros, pois é uma modalidade inédita. Buscamos atletas federados e não federados. Queremos ampliar o espectro e pensar que esse circuito não é só competição, mas também de eventos”, cita.