A coordenadora de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Aline Pellegrino, projetou o desenvolvimento de uma nova divisão para o futebol feminino. A partir de 2022, a intenção da entidade é de criar uma Série A-3 da modalidade. O Esporte Goiano entrou em contato com Robson Freitas, treinador do Vila Nova/Universo, para conversar a respeito do assunto.
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No momento, o Brasileirão Feminino conta com apenas duas divisões nacionais: a Série A-1 (com 16 integrantes) e a Série A-2 (contendo 36 times). A partir da próxima temporada, os dois torneios serão fixos, ou seja, todas as equipes começarão o ano sabendo que estarão dentro da competição, ao contrário do que acontece atualmente. Em 2022, será implementada a Série A-3 para que os times que antes não tinham expectativa de conseguir um calendário nacional consigam ter essa oportunidade.
A Série A-3 terá 32 times, aumentando o certame de 52 equipes para 64 disputando Campeonatos Brasileiros. Assim, a tendência é de que a Série A-2 reduza seu quadro para 16 equipes, assim como a Série A-1.
Vila Nova
No último Campeonato Goiano da categoria, o Goiás se sagrou campeão. Porém, como o esmeraldino interrompeu seu projeto de futebol feminino, ficou sobrando uma vaga para goianos na Série A-2 do Brasileirão. O Vila Nova/Universo tentou conseguir um espaço, mas a CBF acabou fornecendo a vaga para o Aliança, último vice-campeão estadual. O outro integrante do estado no Campeonato Brasileiro é o Atlético, por conta do Ranking de Clubes da CBF.
O treinador Robson Freitas falou sobre os pontos positivos da inserção de uma Série A-3. “Acho que não só para o Vila, mas para o futebol feminino de forma geral, com certeza é mais um calendário para as equipes que não têm a oportunidade de estar na Série A-2, como também há a valorização da mulher no futebol”, analisou.
Entretanto, o técnico também enxerga pontos negativos. “Agora o que é bom e, ao mesmo tempo, ruim, é qual o formato que vão utilizar para fazer isso. Se vão pegar o ranking, para o Vila é ruim, porque vai ter de entrar na Série A-3, uma vez que tinha a possibilidade de disputar o estadual e ganhar uma vaga direta na Série A-2 se conquistasse o título. Temos que ver qual será o formato que a CBF irá utilizar. Se o campeão estadual ganhar a vaga para a Série A-2 e as equipes que não conquistarem a vaga forem direto para a A-3, seria interessante”, comentou.
O Goianão Feminino deste ano deve ser realizado no segundo semestre. No ano passado, ele não foi disputado por conta da pandemia.
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