Durante a realização do 1º Congresso Goiano de Futebol (CONFUT), na última semana, o futebol feminino foi debatido. E Valesca Araújo, gerente de desenvolvimento do futebol feminino da CBF, aproveitou sua palestra para revelar novidades no calendário nacional a partir de 2017. “É primeiro passo para desenvolver mais o esporte no país”.
Na próxima temporada, o Campeonato Brasileiro terá duas divisões, cada uma com 16 equipes. Com isso, haverá acesso (dos melhores times da Série A-2) e descenso das duas piores equipes da primeira para a segunda divisão.
A CBF custeará tudo no Campeonato Brasileiro Feminino das Séries A1 e A2: passagens aéreas ou de ônibus; hospedagem e alimentação. Além disso, o clube mandante receberá R$ 10 mil por jogo para gastos com a partida, e as visitantes receberão R$ 5 mil reais por jogo para despesas.
Primeira divisão
Na Série A1, o formato prevê dois grupos de 8 equipes cada. Os times vão se enfrentar em turno e returno, totalizando, no mínimo, 14 partidas para cada clube. Os quatro melhores colocados de cada chave avançam para as quartas de final. A premiação para o clube que se classificar para o torneio é de 15 mil reais. Quem avançar para as quartas, mais 20 mil; 30 mil para quem chegar às semis. O vice levará 60 mil e o campeão fica com 120 mil.
Vão participar da competição: Audax/Corinthians (campeão da Copa do Brasil), Flamengo/Marinha (vencedor do Brasileiro), os oito melhores times do ranking nacional, além dos seis primeiros colocados da Série A de futebol masculino.
Segunda divisão
Na Série A2, a fórmula prevê dois grupos de oito clubes cada, com turno único. Chegam às semifinais as duas equipes melhores colocadas de cada grupo. Os participantes do ano de 2017 serão definidos através da sequência do Ranking Nacional de Clubes de Futebol Feminino.
A partir de 2018, os 16 time serão conhecidos assim: dois rebaixados da Série A1 2017, uma vaga para a melhor federação do ranking e 13 para as outras federações. Ou seja, haverá também uma fase preliminar para classificação para a Série A2. As 26 federações se enfrentam entre si em jogo único na sede da melhor ranqueada, em que o vencedor conquista a vaga. O Aliança, principal time goiano, dependeria desse playoff para participar da segunda divisão nacional.
Base
Valesca Araújo contou que a ideia é que existam dois torneios nacionais para as categorias de base a partir de 2018. Além disso, destacou a importância da existência de competições para incentivar as meninas. “A preocupação é em formar atletas, não apenas jogadoras, que eu costuma chamar de jogadeiras”.